ÍNDIA - Mortes disparam, aterroriza o "País da Cloroquina" e comprova a farsa do medicamento.

O país que exporta Cloroquina para o mundo segue com a curva em ascensão, aumentando diariamente o número de mortes


 A Índia registou 1.044 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total desde o início da pandemia para 70.679 óbitos e deixando para trás o México, com 66.851, segundo o balanço realizado nesse sábado (05).

O país, que já era o terceiro do mundo com o maior número de infeções, atrás dos Estados Unidos e Brasil, passou agora a ser também o terceiro com o maior número de mortos, depois dos dois países. 

Segundo o Jornal de maior circulação no país, o Indian Express, a Cloroquina é o medicamento mais usado nos hospitais que atendem o Covid-19, porém, nunca se confirmou eficácia, e não há registro de cura pelo medicamento, mas, há cura de 70 Mil pessoas que morreram no país que produz a Cloroquina e exporta para outros países, inclusive para o Brasil. 

PAÍS REGISTOU 90.600 CASOS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS

O país asiático voltou a ultrapassar os 90.600 mil casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de infeções para 4,110.839 de pessoas desde o início da pandemia, de acordo com dados do Ministério da Saúde indiano.

A Índia é atualmente o país com a mais rápida propagação da doença no mundo, tendo batido em 30 de agosto o recorde mundial de novas infeções num só dia, com 78.761 contágios, e ultrapassando as 78 mil novas infeções diárias há vários dias, recorde inclusive batido nas últimas 24 horas, com 90.600 novas infecções. 

Sem a aprovação de uma vacina para conter a proliferação do vírus maligno, a taxa de propagação da doença no país que que produz e vende Cloroquina para o mundo, ultrapassou o Brasil em número de contágios, contabilizando até hoje (05-09) 4.083.586 milhões de casos desde o início da pandemia.

Mais de 44 milhões de testes foram realizados no país desde que a pandemia começou, informou o Conselho Indiano de Investigação Médica, o principal organismo de investigação médica na Índia.

A pandemia do coronavírus que provoca a Covid-19 já provocou pelo menos 874.708 mortos e infetou mais de 26.6  milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


Governo Bolsonaro pagou 500% a mais pelo insumo da Cloroquina da Índia sem licitação. 

O Governo Bolsonaro pagou em abril deste ano seis vezes mais pela matéria-prima importada da Índia para produzir cloroquina nos laboratórios das Forças Armadas do que desembolsou pela substância em maio de 2019.

De acordo com levantamento da Folha de S. Paulo, a mesma empresa, sediada em Campanha (MG), vendeu o produto para o Comando do Exército e para o Ministério da Saúde, no intervalo de um ano, com uma diferença de 500%. O preço do quilo saiu agora por R$ 1.304, quase seis vezes aquele pago pelo Ministério da Saúde em contrato assinado em maio de 2019, quando o Governo Federal desembolsou R$ 219,98 por quilo.

Nos dois casos, o sal difosfato, insumo da cloroquina, foi importado de um mesmo fabricante da Índia, o Laboratório IPCA. O Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx) comprou 500 quilos da matéria-prima, totalizando R$ 652 mil. O Exército adquiriu o produto sem licitação, e a compra faz parte das ações de enfrentamento à pandemia, embora, sem nenhuma comprovação científica de que o medicamento tenha eficácia no combate a enfermidade. 


Diferente de outros países com grandes danos, a Índia segue com a curva em ascensão, aumentando diariamente o número de mortes e pessoas contaminadas. A explicação para essa elevação de casos tão drástica está na forma como o vírus adentrou o país. A Covid-19 atingiu primeiramente as áreas das grandes cidades, para só depois chegar às regiões rurais, que possuem infraestrutura precária e qualidade de vida precária sub humana.


Aumento desenfreado após término do isolamento.

Junto com os avanços e as medidas de isolamento social tomadas, o mundo sofreu uma desestabilização financeira gigantesca, o que forçou o comércio e diversos postos de trabalho a serem abertos de forma prematura. A volta do contágio desenfreado fez com que países com infraestrutura defasada, caso da Índia, atingissem rapidamente a lotação máxima de seus hospitais. 

Ainda que no início da pandemia os países mais desenvolvidos sofressem muito com a doença, logo conseguiram encontrar meios de minimizar o contágio, diminuindo significativamente o número de mortes diárias. Das maiores economias do mundo, os Estados Unidos ainda é o único deles que sofre com a curva de contaminação da Covid-19, diminuindo o número diário gradativamente. 

As autoridades indianas acreditam que o coronavirus pode ter se desenvolvido primeiro no país, já que os maiores pontos de contaminação foram em grandes cidades como Mumbai e Nova Delhi, porém, eles conseguiram controlar o avanço da pandemia nos primeiros meses, sob isolamento, mas, ao reabrirem o país, o vírus tomou proporções incontroláveis.  


 Matéria exclusiva do Digoreste News 


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