Nova curva de óbito nos EUA ocorrem em lugares antes menos atingidos e dão sinal para o Brasil
O comportamento das curvas de óbitos é considerado fundamental para o Brasil se preparar nos próximos meses.
Sábado, 31 de Outubro de 2020
O avanço da pandemia do novo coronavírus nos EUA vem repetindo o padrão da Europa, com os locais menos afetados inicialmente concentrando agora a maioria dos mortos.
Nos dez estados que sofreram mais no primeiro semestre, como Nova York, o total de óbitos hoje equivale a 13% do pico. Nos dez inicialmente mais poupados, a taxa é de 501%.
Na Europa, que voltou a restringir a circulação, os países mais atingidos no início do ano registram hoje um quinto das mortes em relação ao pico. A Lombardia, na Itália, duramente castigada pela doença, tem hoje 18% das internações em UTIs. A Sicília, com menos infecções antes, tem 132% mais.
Esse comportamento das curvas de óbitos é considerado fundamental para o Brasil se preparar nos próximos meses. Na maioria dos estados, o número de mortes permaneceu elevado por um período longo, o que pode sinalizar repique menor.
Regiões e municípios menos afetados no início da pandemia devem se preocupar mais com o aumento de casos, mantendo, por exemplo, as estruturas de saúde.
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