Efeito Covid-19 faz prefeito no MT prever demissões de funcionários

Demissões deverá ser medida para o enfrentamento da escassez de recursos provocada pela pandemia na cidade turística


A demissão de trabalhadores contratados, principalmente, dos setores de varrição de ruas, asfalto comunitário e várias obras em execução no município de Cáceres-MT (220 Km de Cuiabá) , será uma das medidas adotadas pela administração, para enfrentar a escassez de recursos, provocada pela pandemia de coronavirus.

O anúncio é do prefeito Francis Maris Cruz que prevê períodos sombrios para economia municipal, principalmente, a partir do mês de outubro quando encerram os parcelamentos dos recursos federais para compensar as perdas dos repasses, como FPM, Fundeb e ICMS.

“Com o fim dos recursos federais para compensar as perdas dos repasses constitucionais, seremos obrigados adotar medidas rigorosas para fazer frente a escassez de recursos, caso contrário não teremos condições sequer de manter o pagamento dos salários e fechar as contas no final do ano” disse.

Francis se refere à Lei Complementar nº 173/2020, baixada pelo governo federal, também chamada “lei de ajuda financeira” que determina a liberação de recursos na ordem de R$ 26 milhões, aos municípios, divididos em quatro parcelas de R$ 6.5 milhões para compensar as perdas constitucionais.

Já foram liberadas duas parcelas, correspondentes aos meses de junho e julho, faltando as dos meses de agosto e setembro.

“Os secretários já estão orientados a fazer um levantamento criterioso de onde cortar gastos. Não estão descartadas demissões de trabalhadores cooperados, principalmente, dos setores de obras, como os empregados na pavimentação de asfalto, varrição e construção”.

O prefeito diz que embora esteja mantido o início de execução de alguns projetos e cronogramas de obras, como por exemplo, a construção do galpão da feira livre e a conclusão da Unidade de Pronto Atendimento – UPA, previsto para ser inaugurada até no final do mês, eles sofrerão desaceleramento.

“O cronograma de algumas obras será mantido. A UPA será inaugurada ainda neste mês, também será iniciada, neste ano a construção da área da feira livre. Porém, devem sofrer desaceleramento, porque vamos reduzir o número de máquinas transitando para economizar combustível” explicou.

Diz que, além da falta de recursos, ele faz questão de honrar o compromisso do pagamento dos parcelamentos das constas de energia da prefeitura herdadas dos prefeitos que o antecederam, que giram em torno de R$ 1 milhão mensal e ainda as contrapartidas para várias obras, como da própria UPA e creches.



Digoreste News com Jornal Oeste

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