Ex-bicheiro João Arcanjo se livra de ação por desvio na Assembleia


  Sábado, 28 de maio de 2022  

Em decisão assinada pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, a Justiça reconheceu a prescrição punitiva e extinguiu ação contra o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro e outras seis pessoas. 

A ação é derivada da Operação Arca de Noé, e a decisão foi publicada na última quinta-feira (26). 

A operação apurou um esquema que teria desviado dezenas de milhões reais da Assembleia Legislativa, por meio de cheques emitidos à empresas fantasmas. 

Os pagamentos, na verdade, segundo a denúncia, eram utilizados para quitar dívidas de campanha com o ex-bicheiro

As fraudes teriam ocorrido entre 1995 e 2000.

Além de Arcanjo, também foram beneficiados com a decisão Cristiano Guerino Volpato, Francisco de Assis Rabelo Neto Volpato, Joel Quirino Pereira, José Quirino Pereira, Nasser Okde, Guilherme da Costa Garcia e Juracy Brito. 

Luiz Eugênio de Godoy e Nivaldo de Araújo também respondiam o processo, mas faleceram e tiveram a punição extinta. 

O esquema era supostamente liderado pelos ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo.

O processo contra os dois políticos foi desmembrado.  

Em 2018, o juiz Marcos Faleiros já havia reconhecido a extinção da punibilidade de acusados.

O Ministério Público Estadual (MPE), entretanto, apresentou recurso contra a decisão.


Digoreste News com Diário de Cuiabá


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