Sem politicagem - Médico do Sírio-Libanês explica funcionamento de todas as vacinas contra Covid (Veja vídeo)

No vídeo que viralizou, o médico e diretor do hospital, explicou como funciona o vírus e também as principais vacinas


 Segunda-feira, 21 de dezembro de 2020 

O médico Luiz Fernando Reis, que é diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, fez um vídeo explicando as vacinas contra a Covid-19 e viralizou na internet.

Primeiro, o médico explica o que é o coronavírus. “Quando o vírus entra em contato com o organismo, o organismo responde de duas maneiras: na primeira delas a gente produz anticorpo. É uma proteína que fica circulando pelo nosso corpo. Uma outra coisa que a gente produz em resposta ao vírus é o que a gente chama de resposta celular”, afirmou. 

Para ilustrar a explicação, o diretor fez desenhos do que acontece com as nossas células a partir do contato com o vírus.

Em relação à vacina, Reis destacou que “ao invés da gente ser infectado pelo vírus, a gente tem uma vacina que joga para dentro do organismo, algumas coisas que parecem com o vírus”.

A explicação do médico continua: “a Coronavac, que é a vacina do Butantan, ela tem exatamente o vírus da Covid, só que ele foi inativado. Então, ele foi morto por calor e produtos químicos. Aí eu jogo pra dentro do organismo um vírus que não é capaz de provocar doença, aí o organismo vai produzir anticorpo e a resposta celular”.

O diretor também abordou as vacinas da AstraZeneca com a Universidade de Oxford e a Fiocruz e da Jansen.

“Essa duas usam uma outra estratégia. Eles pegaram um vírus que normalmente infecta gente, chamado Adenovírus. Esse vírus foi manipulado dentro de laboratório e um pedacinho do material genético do vírus que causa a Covid-19 veio para dentro desse Adenovírus. Em resposta à vacina a gente também produz anticorpo e células”, relatou.

Sobre as vacinas da Pfizer e da Moderna, Reis disse que usam uma outra estratégia. “Esse coronavírus possui RNA dentro dele. As vacinas pegaram o RNA e puseram dentro de algo como uma gota de gordura. Isso é injetado dentro da gente, entra na nossa célula e produz anticorpo e células”, afirmou.

“Todas elas são absolutamente seguras. Nenhuma agência do mundo, nem a americana, nem a europeia, nem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está relaxando com os critérios de segurança da vacina. Eles estão acelerando os processos de autorização, estão sendo mais rápidos porque a gente precisa. Tem muita fake news por aí, não acreditem em nenhuma delas”, finalizou o diretor.

 Veja Vídeo 



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