Imprensa diz que Fávaro recua e Márcia Pinheiro será candidata ao governo


 Quinta-feira, 04 de outubro de 2022 

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), será anunciada como candidata ao governo do Estado, nesta quarta-feira (3) pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). A decisão ocorreu após o senador Carlos Fávaro (PSD) ter confirmado que não enfrentará o governador Mauro Mendes (União) nas urnas, informou nesta manhã o Gazeta Digital

Fávaro disse em entrevista a rádio Conti em Cuiabá, que não disputará as eleições deste ano, mas que apoiará a candidatura da federação e coordenará a campanha de Lula (PT) e Alckmin (PSB) ao Senado. Com a decisão, Márcia encabeçará o palanque da oposição no Estado.

Ontem (2), a diração nacional do PV, deu o aval para que a primeira-dama saia candidata. A cúpula do PT também respaldou o nome da primeira-dama.  O anúncio seria feito ainda na terça-feira . No entanto, a Federação fez o último convite para Fávaro, que ficou de conversar com a família para decidir. Porém, descartou a possibilidade.  

Márcia Pinheiro surge com a única candidatura de oposição para enfrentar o governador, que até ontem, não tinha adversário.   O objetivo da oposição é construir uma chapa feminina buscando tal público, já que Mato Grosso nunca elegeu uma mulher governadora.  

Márcia também terá o apoio do PP e PSD, podendo ainda ter em seu palanque o PDT, a federação PSDB e Cidadania e o Solidariedade. Já o PSB, a federação ainda aguarda uma decisão nacional, já que a sigla indicou o vice na chapa de Lula à presidência.  

Márcia Pinheiro irá para a sua primeira disputa eleitoral, juntamente com o seu filho, o deputado federal Emanuelzinho, que buscará a reeleição pelo MDB, que estará no palanque adversário.  Ela ainda deverá enfrentar o desgaste por ser esposa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), principal adversário de Mauro Mendes, e que tem sua gestão marcada por ser alvo de várias investigações policiais.

Em uma delas, Márcia Pinheiro chegou a ser alvo de busca e apreensão, e está impedida de adentrar a sede da prefeitura e a secretaria municipal de Sáude.  Ela é acusada pelo Ministério Público de participar de um esquema de contratações através de cargos comissionados na saúde, para favorecer politicamente o prefeito e o filho.


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