Réu e Condenado, Lira volta ao Twitter, desmente Pazuello e dá as cartas para Bolsonaro

 O Centrão manda, Bolsonaro obedece.


  Segunda-feira, 15 de março de 2021  

O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, voltou ao Twitter para defender o nome da médica Ludhmila Hajjar para o lugar de Eduardo Pazuello, mesmo depois de o ministro ter dito que ainda está no cargo. É impressionante como o Centrão humilha Jair Bolsonaro

Antes de Pazuello se manifestar, ele havia escrito uma mensagem alegando que o ministério exigia competência técnica:

O enfrentamento da pandemia exige competência técnica, sem dúvida nenhuma. Mas exige ainda mais uma ampla e experiente capacidade de diálogo político, pois envolve todos os entes federativos, o Congresso, o Judiciário, além do complexo e multifacetado Sistema Único de Saúde.

Posteriormente, Pazuello se manifestou dizendo que não estava doente (como foi anunciado) e que ainda estava no cargo, no entanto, Arthur Lira voltou ao Twitter dando como certa a saída do ministro, indicando a Cardiologista, Dra Ludhmila Hajjar com as seguintes mensagens:

Coloquei os atributos necessários p/ o bom desempenho à frente da pandemia: capacidade técnica e de diálogo político com os inúmeros entes federativos e instâncias técnicas. São exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmila.

Espero e torço para que, caso nomeada ministra da Saúde, consiga desempenhar bem as novas funções. Pelo bem do país e do povo brasileiro, nesta hora de enorme apreensão e gravidade. Como ministra, se confirmada, estarei à inteira disposição.

Enquanto Pazuello se explica na imprensa que ainda continua Ministro, Arthur Lira já foi ao Twitter "anunciar" a nova ministria. Sim: um réu por corrupção e condenado por improbidade tá demitindo um general e nomeando alguém de seu gosto para o cargo mais importante no meio de uma pandemia. 

O mais bizarro é que é difícil imaginar alguém pior que Pazuello. Mas não podemos deixar de apontar como o Bolsonaro abriu as pernas para o lado podre do centrão. 

Lira manda, Bolsonaro obedece.





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