Platéia não gosta ao ouvir Bolsonaro falar no fim do auxílio emergencial (Vídeo)

Reação da plateia mostra que popularidade do presidente não resiste ao fim do populismo assistencialista


Nesta sexta-feira (21), o presidente da República, Jair Bolsonaro, assistiu ao vivo à queda de sua popularidade, tão anunciada em pesquisas e perfis bolsonaristas, mas que não resiste ao anúncio do fim do populismo assistencialista. Durante visita a Mossoró, no Rio Grande do Norte, a reação da plateia que o aplaudia mudou instantaneamente após o lembrete de que o auxílio emergencial não é eterno.

"O auxilio emergencial foi bem vindo, mas ele custa R$ 50 bilhões por ano. Infelizmente, ele não pode ser definitivo. Mas vamos continuar com ele, mesmo que em valores diferentes, até que a economia realmente possa pegar [impulso] em nosso Pais. Porque a maior dignidade que podemos ter nessa terra é ter um emprego razoável. É isso que nós buscamos para todos vocês. É isso que nós queremos para o Brasil", disse Bolsonaro, ao discursar para os presentes.

"Vai ser até dezembro, só não sabemos em qual valor", respondeu, ao ser questionado pelos apoiadores, que não ficaram satisfeitos. "Não são R$ 50 bilhões por ano, são R$ 50 bilhões por mês", corrigiu, ao ser alertado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. "Então enquanto for possível, nós vamos manter. Mas vocês comecem a ter consciência que ele não pode ser eterno". 

E fica a pergunta: 
Quanto tempo durará a popularidade do chefe do Executivo depois que o auxílio emergencial acabar?


 Veja vídeo com reação do público 



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