Esquerdistas em polvorosa contra-atacam a Lava Jato, Moro e Bolsonaro
O “velho Brasil” tem que ser combatido e abatido, preparem-se
O “velho Brasil” iniciou uma grande ofensiva para conter a Lava Jato e o projeto de Sergio Moro de combate à corrupção no futuro governo Bolsonaro.
O objetivo é frear os avanços obtidos no passado recente.
O objetivo é manter os privilégios, o foro privilegiado e a impunidade.
Quem está por trás dessa ofensiva?
Gente poderosa como Renan Calheiros (mas tem muitos outros)..
Essa ofensiva não é aceitável. De maneira alguma.
Quer mais exemplos de tentativas de minar os avanços obtidos nos últimos anos?
> O projeto de lei que pretende afrouxar a punição a crimes de colarinho branco
> O indulto presidencial que pode por em liberdade 40 corruptos que hoje estão presos
O Brasil, de fato, não é para amadores.
Você não pode baixar a guarda nunca.
Não, não baixamos.
Mas nem todos estão vigilantes como deveriam.
Pense que diferença faria se todos estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram plenamente conhecidas.
E o resultado foi catastrófico:
Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências podem se estender por gerações.
Depois será tarde para você se dar conta que não conhecia toda a verdade.
Por isso, enquanto a imprensa dorme no ponto, cabe a você estar atento:
1) Assuma o controle. Político diz uma coisa e faz outra, você tem de ser mais crítico e selecionar ativamente suas fontes de informação;
2) Tenha acesso ao conhecimento. Ele está um passo adiante da notícia e só alguns são capazes de oferecê-lo;
3) Apoie família e amigos. Apenas com uma interpretação independente dos fatos teremos indivíduos aptos para escolher os melhores caminhos.
Apesar de a vigilância ser indispensável neste momento, o que a imprensa anda fazendo por você?
Não nos referimos aos embates televisivos, à cobertura da agenda dos candidatos nem aos números das pesquisas divulgados à exaustão.
Nos referimos à função primordial do jornalista de se manter vigilante. À vocação de denunciar o que estiver errado, doa a quem doer.
Millôr Fernandes tinha uma excelente definição para isso:
“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
No momento mais decisivo da história da República, a imprensa NÃO está vigilante como deveria.
Pelo fato de que quase todos os políticos mentem — e omitem —, sempre se deve desconfiar deles. E os mais desconfiados deveriam ser os jornalistas.
Mas, analisando a imprensa brasileira de hoje, chegamos à conclusão que a balança pende bem mais para o lado dos poderosos do que para o lado dos inconformados.
Não se iluda.
A engrenagem continuará girando para esmagar a verdade.
A propaganda governamental é um tipo de mensalão da imprensa.
Pense bem: a quem interessa encobrir os fatos?
Gente mal-intencionada possui ligações por toda a parte, inclusive na imprensa.
A pretexto de divulgar as suas realizações, concretas ou não, ministérios, secretarias e estatais gastam bilhões para comprar consciências e promover políticos.
Você precisa ficar atento aos bastidores da política, ao que acontece nas entrelinhas, ao que os poderosos estão tramando.
É aí que a verdade se esconde.
Dependendo da habilidade do presidente eleito, o Brasil corre o risco de incorrer no fracasso dos últimos anos.
Sabemos que não é esse futuro que você quer para sua família, e não quero paras as nossas também.
Mas não conte com o velho modelo de imprensa para ser a sua voz.
Em geral, ela tem interesses próprios, que não são claros.
Por causa dessa falta de clareza, somos levados a deduzir que a imprensa jamais vai entrar numa briga com cachorro grande.
Digoreste News com texto da Revista Crusoé




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