Coincidência? Lula é denunciado e testemunha morre em queda de avião
O falecido era sócio da empresa envolvida no esquema de corrupção do presidiário Lula com o ditador da Guiné Equatorial
Logo após o Ministério Público Federal (MPF) fazer uma nova denúncia contra o presidiário Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, na manhã desta segunda-feira (26), um avião tripulado por uma importante testemunha, Adolfo Geo, sócio e fundador do grupo ARG, caiu no norte de Minas Gerais. Todos os passageiros morreram na queda.
A denúncia, recebida pela Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, acusa Lula de ter embolsado R$ 1 milhão para intermediar discussões entre o grupo ARG e o ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang.
Apesar de Adolfo Geo não ter sido diretamente acusado, o seu filho e sócio, Rodolfo Geo, assim como Lula, foi também indiciado pela manhã. E o mais impressionante é que Rodolfo iria embarcar no mesmo voo de seu pai, mas desistiu na última hora.
Sobre a denúncia e as acusações
Na acusação contra o presidiário Lula e o empresário Rodolfo Geo, os crimes imputados foram os de lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
Segundo as informações reveladas pelo MPF, para que o valor de R$ 1 milhão – pago pela ARG a Lula – fosse lavado, o dinheiro teria sido recebido sob forma de doação ao Instituto Lula.
“Usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano”, disse a acusação do Ministério Público Federal.
Provas do crime de lavagem de dinheiro
O MPF disse que descobriu o crime utilizando o acesso que obteve aos e-mails encontrados em computadores apreendidos no Instituto Lula em março de 2016, na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava Jato de Curitiba. Deste modo, foram descobertas inúmeras mensagens que comprovam o auxílio do presidiário Lula às negociações feitas entre a ARG e a Guiné Equatorial.
Inclusive, num e-mail datado do dia 05 de outubro de 2011, escrito pelo ex-ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Miguel Jorge, e endereçado à Clara Ant, diretora do Instituto Lula na época, foi dito que o presidiário tinha interesse em falar com Rodolfo Geo, outro sócio da ARG, sobre o trabalho da empresa na Guiné Equatorial. No fim da mensagem eletrônica, o ex-ministro concluiu informando que a ARG estava disposta a fazer uma contribuição financeira “bastante importante” ao Instituto Lula.
Entre outros documentos juntados à denúncia, consta uma carta enviada ao ditador da Guiné, Teodoro Obiang e um recibo – daqueles de panificadora – contendo o valor de R$ 1 milhão.
Com informações do Diário Conservador.
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