Pit bull mata cão da raça poodle a dentadas

Cachorro agressor vive solto na rua com o tutor, que é um morador em situação de rua


 Terça-feira, 07 de outubro de 2025 

Um pit bull matou a dentadas um cãozinho da raça poodle, na manhã desta terça-feira (7), no Catete, na Zona Sul do Rio. De acordo com moradores, o cão agressor estava na Rua do Catete, onde vive à solta, sem focinheira, coleira e guia, como determina a lei, quando atacou a vítima, que passava no local com a tutora.

Uma equipe da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais esteve no local para resgatar o pit bull, mas não o encontrou. A pasta informa que voltará ao bairro nesta quarta-feira (8).

— Esse animal não pode ficar solto pelas ruas. Um animal feroz solto é uma ameaça. Nós vamos voltar ao bairro até encontrá-lo. Estamos também em contato com as autoridades policiais, para que o responsável seja punido. Se você passar por um animal feroz sem a focinheira, não pense duas vezes: acione a Guarda Municipal, a polícia ou entre em contato conosco pela central 1746, orienta o secretário de proteção e defesa dos animais, Luiz Ramos Filho.

O tutor do animal, Vanmar Gonçalves Leal, um morador em situação de rua, foi levado pela Polícia Militar à 9ª Delegacia de Polícia (Glória), onde o caso foi registrado como “omissão de cautela na guarda ou condução de animais" (contravenção penal prevista no artigo 31 do decreto lei 3.688/41, infração de menor potencial ofensivo).

— A secretaria vem recebendo muitos relatos sobre pessoas em situação de rua que criam animais ferozes soltos, como se inofensivos fossem. E também de tutores que insistem em andar com cães de raças agressivas sem as devidas precauções, sem focinheira e até mesmo andando sem a guia. Além de pôr em risco a vida de outros animais, um cão feroz solto sem focinheira põe em risco a vida das pessoas. É preciso haver antes de tudo um mínimo de bom senso. Os moradores de rua têm direito de ter animais. Mas o direito de qualquer um não se sobrepõe ao direito do outro. Ninguém pode pôr em risco a vida de outras pessoas, diz Luiz Ramos Filho.


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