Fábio Garcia declara amor por Cuiabá e diz que sonho foi apenas adiado - "Vídeo"


 Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024 

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), fez um posicionamento em vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais no fim da tarde desta quinta-feira (15) após o anúncio do partido sobre apoio ao deputado Eduardo Botelho. 

Garcia lamentou a escolha do grupo e garantiu que "o sonho não acabou", enumerando vários objetivos que tinha para Cuiabá, caso fosse escolhido e eleito para comandar o município.  

No vídeo, Fábio citou que durante os últimos meses defendeu uma proposta diferente da atual gestão para a cidade, destacando “a coragem de criticar e combater os desmandos que acontecem em nossa capital”. insinuando mas não mencionando o prefeito Emanuel Pinheiro.

“Sonhei em construir uma Cuiabá que nos orgulhe. Sonhei em resgatar a nossa querida Cidade Verde. Porém, infelizmente, a escolha do meu partido foi outra. Mas quero dizer que o sonho foi adiado, mas não interrompido. Estou de cabeça erguida, com a alma serena, com o coração machucado, sim, mas com a consciência tranquila de quem fez uma caminhada leal e honesta. Combati o bom combate e guardei a fé, fui correto e fui leal”, disse em trecho da publicação.

O secretário afirmou que construiu a candidatura com honestidade e lealdade total ao grupo político. “Nunca cogitei desistir, negociar minha posição e nem negociar o futuro de Cuiabá, pois nunca se tratou do poder pelo poder, a qualquer custo, mas sim de um sonho de cuidar da minha cidade”, afirmou.

Fábio agradeceu às pessoas com quem esteve nas ruas e também a sua família por compreender “a ausência na busca desse sonho”.

Ao finalizar, Fábio Garcia, mesmo não sendo mais candidato, não deixou de prestar declaração de amor à Capital, finalizando com a frase: “Gratidão eterna a todos. Te amo Cuiabá”.

O governador Mauro Mendes tinha firmado compromisso em apoiar a candidatura de Fábio Garcia à Prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano. À imprensa, durante um ano ele reforçou que esse compromisso foi firmado após Eduardo Botelho garantir que não seria candidato.

Porém, o presidente da ALMT mudou de ideia e decidiu se lançar ao cargo, e Mauro continuou dizendo que seu candidato era Fábio Garcia.

Coube ao governador decidir qual caminho o União Brasil iria trilhar na capital mato-grossense: se continuava com Fábio, com quem tinha compromisso, ou se mudava para Botelho, que pressionava e até ameaçava o governador, citando "Carta na Manga" e "Saco Cheio" pela indefinição do anúncio do governador, que de certa forma, como de costume, surpreendeu ao anunciar apoio a Botelho. 

Por fim, Mauro cedeu as pressões e ameaças, não cumprindo mais um compromisso. 



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