1.143 advogados assinam nota de repúdio contra Toron e Mariz, por falas em favor do ex-presidiário Lula

"Se o crime já aconteceu, de que adianta punir?", disse advogado de Temer. Defensor de Aécio entregou uma beca ao ex-prisioneiro


 Sexta-feira, 21 de janeiro de 2022 

Mais de mil advogados assinam nota de repúdio às declarações dos criminalistas Alberto Toron e Antônio Cláudio Mariz de Oliveira , durante jantar em homenagem a Lula, em 19 de dezembro.

Como mostramos na ocasião, Toron presenteou Lula com uma beca e ainda disse que o ex-presidiário era “o símbolo mais elevado da Justiça”. Mariz, por sua vez, soltou a pérola: “Se o crime já aconteceu, de que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção.”

A carta foi divulgada ontem (20) diante da absoluta omissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), aparelhada pelo petismo.

Segundo os 1.143 advogados que assinam o manifesto, o evento em homenagem a Lula organizado por “advogados autodenominados ‘Prerrogativas’ que não reflete e nem amolda-se aos valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos  advogados brasileiros”.

“A Advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção. A maioria dos bons advogados prima pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, respeito às leis e a Justiça. A fala de um advogado ao dizer que Lula é o ‘símbolo mais elevado da Justiça’ configura-se uma afronta ao bom senso e tem como condão criar uma fantasia absurda. Tal afirmativa não se sustenta perante seus pares de profissão e nem ao crivo da crítica da sociedade que não se deixa enganar com falsa verdade.”

Ainda segundo os advogados, as leis existentes devem servir para impedir que criminosos cometam crimes contra a ordem pública e privada, e, se os cometem, que sejam processados e punidos, conforme o devido processo legal.

“A sociedade e Advocacia brasileira testemunhou a manifestação de um advogado normalizando a consumação criminosa e minimizando a punibilidade como reprimenda legal garantidora da manutenção da ordem pública e da paz social. A corrupção que assola nosso País até hoje é herança deixada pela esquerda e seus associados em todas as esferas públicas e políticas durante o (des)governo do PT“, afirmam na nota.

Nesta semana, Sergio Moro chamou Mariz de “líder do clube dos advogados pela  impunidade”.


NOTA DE REPÚDIO

Os Advogados signatários desta nota vêm à público MANIFESTAR REPÚDIO no tocante às falas dos advogados Alberto Toron que proferiu “ Lula é o símbolo mais elevado da Justiça” e Antonio Claudio Mariz que disse “se o crime já aconteceu, o que adianta punir, que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção.” durante a realização de evento em homenagem ao ex-presidiário Luís Inácio Lula da Silva patrocinado por um grupo de advogados autodenominados “Prerrogativas” que não reflete e nem amolda-se aos valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos Advogados brasileiros.

A Advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, aimpunidade e a corrupção.

A maioria dos bons advogados primam pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, respeito às leis e a Justiça. A fala de um advogado ao dizer que Lula é o “símbolo mais elevado da Justiça” configura-se uma afronta ao bom senso e tem como condão criar uma fantasia absurda. Tal afirmativa não se sustenta perante seus pares de profissão e nem ao crivo da crítica da sociedade que não se deixa enganar com falsa verdade.

A manifestação esdrúxula proferida em momento de êxtase ideológico para agradar e amaciar o ego inflado do ex-presidiário Lula foi de que “se o crime já aconteceu, o que adianta punir? que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção.

A razão de ter em nosso País a vigência do império das Leis e da Constituição Federal é a de impedir que criminosos cometam crimes contra a ordem pública e privada, e se os cometerem que sejam processados e punidos conforme o devido processo legal.

A sociedade e Advocacia brasileira testemunhou a manifestação de um advogado normalizando a consumação criminosa e minimizando a punibilidade como reprimenda legal garantidora da manutenção da ordem pública e da paz social. 

A corrupção que assola nosso País até hoje é herança deixada pela esquerda e seus associados em todas as esferas públicas e políticas durante o (des)governo do PT, assim como a impunidade e a injustiça, entidades malignas que transitam em corredores venerados e adorados por alguns políticos que respondem a processos criminais porque sabem que terão guarida através da atuação de “poderosos” profissionais que sabem como transitar nas brechas da lei e nas sombras dos processos, não em busca do reconhecimento de sua inocência, mas de uma estratagema nefasta que impeça que a Justiça seja aplicada.

Em outro momento, o advogado Claudio Mariz assegura que “advocacia brasileira assumiria um compromisso de estar ao lado de Lula, procurando recolocá-lo na Presidência da República.” Não senhor!! 

A Advocacia brasileira não compactua com essa fala e nem assumirá compromisso de caminhar ao lado de um criminoso condenado pela Justiça para recolocá-lo na Presidência da República, se tal premissa se concretizar, demonstrará que o Brasil é um País doente em estado terminal de uma sepse combinada de corrupção, injustiça e impunidade.

Os Advogados signatários firmes em seu propósito, representando a voz da Advocacia independente, RECHAÇAM as referidas falas conclamando união aos Advogados de todo o Brasil na luta incessante pela ética, moralidade, respeito às leis e a Justiça, equilíbrio necessário ao Estado Democrático de Direito.

República Federativa do Brasil, 17 de janeiro de 2022.




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