Justiça do Rio de Janeiro autoriza quebra de sigilos bancário e fiscal de Carlos Bolsonaro

RACHADINHA

Carlos Bolsonaro a esquerda, ao lado do primo Léo Índio

 Terça-feira, 31 de agosto de 2021 

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) nesta terça-feira, 31, e de outras 26 pessoas, além de sete empresas.

O filho “Zero Dois” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é investigado pelo Ministério Público do RJ desde julho de 2019 por suspeita de empregar funcionários-fantasmas em seu gabinete ao longo dos seus mandatos na Câmara dos Vereadores da capital – atualmente, ele está em sua 6ª legislatura.

No pedido feito pelo Ministério Público fluminense, os promotores indicam a hipótese de existir o esquema de corrupção conhecido como “rachadinha” no gabinete do parlamentar, quando os assessores nomeados repassam seus salários de maneira parcial ou integral ao político. O método foi identificado no gabinete do irmão de Carlos, Flávio Bolsonaro (Patriota) quando este era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 

Um dos núcleos investigados é o de parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e madrasta de Carlos. Ana Cristina é mãe de Jair Renan Bolsonaro, o "filho 04" do presidente. Desde junho, ela e Jair Renan estão morando em uma mansão no Lago Sul de Brasília avaliada em R$ 3,2 milhões.

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