Após ataques à Lava Jato, Aras é defendido por PT e PSOL

Bolsonaristas e Lulistas juntos, pela destruição da Lava Jato


Em um evento organizado por grupo formado por advogados de condenados na Lava Jato e transmitido pela TV do Partido dos Trabalhadores, o procurador-geral da República, Augusto Aras, escolhido e nomeado pelo Presidente Bolsonaro, falou em “corrigir rumos para que o lavajatismo não perdure”.

Aras acusou a força-tarefa de estar mantendo um banco de dados próprio, com informações de 38 mil pessoas, fora do alcance da Corregedoria do Ministério Público Federal. O procurador-geral não mostrou nenhuma evidência concreta sobre a sua acusação.

Após os ataques à Lava Jato, PT e PSOL saíram em defesa de Aras, e pediram que os procuradores de Curitiba fossem investigados.

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, por sua vez divulgou nota informando que as afirmações de Aras são falsas.

“É falsa a suposição de que 38 mil pessoas foram escolhidas pela força-tarefa para serem investigadas, pois esse é o número de pessoas físicas e jurídicas mencionadas em relatórios de inteligência financeira encaminhados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MPF (Ministério Público Federal)”, diz a nota.

Além de rebater as acusações de Aras, a força-tarefa repudiou o que chamou de “ataques genéricos” do procurador-geral. “Devem ser refutados os ataques genéricos e infundados às atividades de procuradores da República e as tentativas de interferir no seu trabalho independente, desenvolvido de modo coordenado em diferentes instâncias e instituições.”



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