Ministério da Saúde admite falta de medicamentos para intubar pacientes graves
No início de julho, a deputada Carmem Zanotto-SC chorou ao cobrar uma atitude do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde admitiu a falta de medicamentos para a intubação de pacientes graves com Covid-19.
A pasta diz que "o objetivo é normalizar o mais breve possível os estoques de anestésicos e relaxantes musculares nos hospitais"
Ainda no fim de junho, noticiamos que estava faltando sedativos em algumas UTIs. A deputada federal Carmem Zanotto (Cidadania), relatora da comissão da Câmara sobre o tema, também fez o alerta no fim de junho:
"Estã faltando medicamentos estratégicos para o tratamento de pacientes com Covid-19 nos hospitais públicos e privado".
No início de julho, a deputada que é enfermeira, chorou ao cobrar uma atitude do Ministério da Saúde.
Leia a nota publicada pelo Ministério da Saúde:
“O Ministério da Saúde informa que, devido ao desabastecimento de medicamentos utilizados na intubação de pacientes que tiveram complicações pela infecção do coronavírus, a pasta está apoiando estados e municípios, em ação conjunta e coordenada com os Conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
O objetivo é normalizar o mais breve possível os estoques de anestésicos e relaxantes musculares nos hospitais. Diante do panorama emergencial, o Ministério da Saúde tem realizado diariamente levantamento dos estados e municípios para atender emergencialmente as necessidades de todas as localidades.
Para a aquisição dos medicamentos em falta, a pasta implementou três ações para mitigar o problema: requisição administrativa, pregão via Sistema de Registro de Preços e cotação para compra internacional via Opas.”
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