Matéria na imprensa nacional chama Fávaro de "Senador Sem Voto"

O Senado já deu a Fávaro até uma antecipação à gratificação natalina de R$ 5.627,16, mesmo sem saber se ele estará no cargo no Natal.


Carlos Fávaro (PSD), senador interino de MT,  foi agraciado com direito a destaque  numa reportagem do Estadão nesta quinta-feira (16). A matéria devidamente assinada pelos jornalistas Rafael Moraes Moura e Daniel Weterman, menciona Fávaro com o título: Senador 'sem voto' ganha sobrevida no mandato por causa da pandemia.

A reportagem lembra que o mato-grossense está no cargo por força de uma liminar do presidente do STF, Dias Tofoli, "e não tem data para deixar o mandato-tampão"

Porém, o que já foi informado aqui resume a longa reportagem. A tese da sobrevida pela pandemia provém do fato de que Carlos Fávaro já teria deixado o cargo em abril, poucos dias depois de empossado, caso as eleições não tivessem sido adiadas do dia 26 de abril em razão do coronavírus, ao que o estadão lembra que: Neste período, o próprio Fávaro acabou contaminado pela covid-19.

Nas pesquisas divulgadas até então, o pessedista era um dos últimos colocados. Fávaro tomou posse no cargo em 17 de abril. A eleição suplementar para preencher em definitivo  vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda deverá ocorrer junto com as de vereador e prefeito, em 15 e novembro.


Gratificação

Desde que tomou posse, no dia 16 de abril, o senador tem direito ao salário de R$ 33.763,00, além de outras regalias. O empresário recebeu um mês de auxílio-moradia (R$ 3.326,88), até ocupar o imóvel funcional em Brasília. Da cota parlamentar, o Senado desembolsou para Fávaro um total de R$ 64.029,38 até quarta-feira, 15, de acordo com o Portal da Transparência. A maior parte da verba (R$ 42.204,30) foi usada por Fávaro para pagar empresas e divulgar sua atividade parlamentar, o que, na prática, pode lhe favorecer em uma disputa para a vaga.

Até uma antecipação à gratificação natalina o Senado deu a Carlos Fávaro, no valor de R$ 5.627,16, mesmo que não seja possível afirmar se ele ainda estará no cargo no Natal, em 25 de dezembro. “Eu vejo você muito preocupado com a legitimidade. Ilegítimo seria o Estado faltando um representante. Me sinto muito legítimo representando a população mato-grossense”, declarou o parlamentar.



Digoreste News / Estadão ; HNT Notícias

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