Juiz atribui a Mauro Mendes Lockdown que quebrou comerciantes de Cuiabá e VG

Ao estabelecer o fechamento das duas cidades, o  Juiz afirmou que o poder da “caneta”, não está no Poder Judiciário, e sim no Decreto editado pelo governo.


Posando de bacana, sem critérios técnicos, como sempre, 
governo manda anunciar a abertura total do estado.

Abre quando deve fechar, fecha quando deve abrir, comerciantes, empresários e feirantes  que se explodam 

O Juiz José Luiz Leite Lindote, da Vara Estadual da Saúde Pública de Mato Grosso,  revelou que as medidas tomadas por ele que, estabeleceu Lockdown, com o fechamento de grande parte do comércio de Cuiabá e Várzea Grande, deram-se em decorrência do Decreto Estadual, sob o comando do governador Mauro Mendes.

Para estabelecer o fechamento do comércio não essencial das duas maiores cidades de MT desde o dia 25 de Junho, (30 dias), as determinações do juiz constaram do artigo 5º do Decreto Estadual nº 522/2020, do governador Mauro Mendes.  

Apesar de constarem como serviços essenciais em decreto federal, salões de beleza, barbearias e academias, foram determinadas a ficarem fechados.

A  decisão com prazo de 15 dias para cumprimento, foi reformada por tempo igual em duas novas decisões, porém, sobre a canetada do governador Mauro Mendes, como explicou o Magistrado:

Em face da decisão proferida nestes autos, que determinou a observância 
dos requeridos ao Decreto Estadual, o poder da “caneta”, como 
exaustivamente alega, não está no Poder Judiciário Local e 
sim no Decreto Estadual editado pelo Poder Executivo 
Estadual, o qual efetivamente dita as normas a 
serem seguidas”, diz trecho da decisão.



Pela ausência do estado e a falta de investimentos nas cidades do interior, é grande o número de pacientes que são internados na capital. O governo tem sido muito criticado, e, com razão. 

Em matéria publicada dia 24 de abril no site oficial do governo do estado, Mauro prometeu 1.200 novos leitos a serem implantados no estado em poucos dias. 


“Temos trabalhado diuturnamente para que essa pandemia afete o mínimo possível a qualidade de vida do mato-grossense, garantindo a saúde e 
os empregos. Em poucos dias teremos mais de 1200 leitos SUS 
disponíveis para atendimento aos casos de coronavírus.


Passados 90 dias, no dia 15 último, em uma matéria no PNB, o governo fala que tem mais de 500 leitos de UTI no estado, porém, não diz que estes leitos foram implantados em sua gestão, mesmo estando longe do número de 1.200 unidades prometidas.    

É comum ver denúncias de desmandos e irresponsabilidade do governo para com a saúde do estado, algumas, até de equipamentos impróprios, como respiradores portátil sendo comprados como de uso profissional, e por último, o Digoreste está acompanhando a denúncia da implantação de equipamentos de uso veterinário em hospital de tratamento humano, no interior do estado. 

Nos meses de pandemia, o que se viu foi uma bagunça generalizada no governo, permitindo o sem critérios técnicos, o fechamento de cidades com baixo risco e abrindo cidades de alto risco.

Nessa sexta-feira, o governador decretou a abertura total do estado, feito que ocorre no dia em que o estado registra o maior número de mortos pelo coronavírus e o segundo maior número de casos confirmados, o que prova a ineficiência de um governo que tem como único critério: A IRRESPONSABILIDADE.  


Comércio quebrou com decisão do estado:

Em matéria publicada pelo site Olhar Direto do dia 19 de Junho, o Pedido de fechamento do comércio de todo o estado feito pelo MP, já mostrava que se tratava de orientação do governo:

"O Ministério Público Estadual, através dos promotores de Justiça Alexandre de Matos Guedes e Audrey Ility, protocolocaram uma ação civíl pública com pedido de tutela de urgência para que seja decretado lockdown (fechamento total) em Cuiabá e Várzea Grande, de acordo com orientação do Governo do Estado. A decisão caberá ao juiz José Luiz Leite Lindote, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande". Diz, trecho da matéria.

Na mesma matéria, o Secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo deu uma demonstração clara do quanto o governo está perdido, confessando que, por ele, o fechamento deveria ter sido feito a tempos:


"É lícito que o MP faça essa intervenção. Eu gostaria que o lockdown acontecesse. Na verdade, sou a favor disso faz tempo. Vejo com bons olhos. Fechar tudo é uma medida que poderia barrar o crescimento de casos em Mato Grosso. Principalmente agora que os leitos estão quase lotados", comentou. 

"O próprio Ministério Público barrou algumas medidas que seriam tomadas pelo estado no mês de março". 


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