Lockdown em cidade de MT é só faixada. Povo nas ruas e zero de fiscalização

Povo nas ruas, empregados trabalhando e até até a prefeitura disse que tem que terminar as obras devido as eleições


O prefeito de Cáceres-MT (230 Km de Cuiabá), Francis Maris Cruz (PSDB) decretou o lockdown na cidade, porém, não passou de mais uma medida isolada e sem planejamento  para combater o coronavírus, 

Segundo informações, o chefe do executivo municipal determinou o fechamento de todos os comércios, porém, liberou a venda e entrega por delivery. Isso permitiu que houvesse uma forte movimentação nas redes sociais, nos grupos de anúncios de lojas de materiais de construção, roupas, bebidas e até de móveis que estão atendendo “delivery”. Mediante os fatos, constata-se que hoje, 22, os funcionários foram todos trabalhar, mesmo que não estejam de portas abertas, mas, o que é pior, de portas fechadas. 

De acordo com informações, a prefeitura também anunciou que irá dar continuidade em suas obras, porque tem que inaugurar tudo antes das eleições.

Resumidamente, o lockdown que o prefeito decretou, foi apenas uma medida para se livrar da responsabilização prevista na notificação que recebeu da Secretaria Estadual de Saúde, mas não tomou providências no sentido de tirar o povo da rua.

Não é preciso andar muito pela cidade para perceber que o fluxo de pessoas com lockdown é o mesmo que sempre houve sem lockdown, e a fiscalização focada em procurar estabelecimentos abertos, de costas para a realidade, funcionários trabalhando internamente, sob respiração abafada. 

Ouvidos, os comerciantes que se sentem prejudicados, entendem que além da ineficiência mediante o decreto,  sem fiscalização, o prefeito deveria antes ter tomado medidas  tais como instalar barreiras nas entradas da cidade, com o Exército, o que Francis nunca cogitou.

Procurados, os representantes da prefeitura dizem que o delivery não se estende às distribuidoras de bebidas, mas os supermercados podem continuar vendendo normalmente, o que demonstra mais uma falta de fundamento, visto que esses vendem todos os produtos que são comercializados nas distribuidoras. 






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