O caso da “Retroescavadeira” do Senador, a sombra do Coronelismo e o jogo semântico do Jornalismo

Não vou falar do coronavírus, mas um pouco do novo coronelismo e do jogo semântico dos noticiários.


A Constituição Brasileira garante uma imprensa livre para criticar quem quer que seja. Mas também garante a liberdade de expressão de todos nós para criticar a imprensa. É esta liberdade de ambos os lados que caracteriza uma democracia. Mas quando a imprensa diz que quem a critica atenta contra a democracia, ela mesma não está se colocando acima da própria democracia?

Antes de adentrar no tema indicado no título, se faz necessário, em simples palavras, explicar o que é “semântica”. Trata-se do estudo do significado das palavras numa língua. O que realmente as palavras representam para o ouvinte quando são pronunciadas. A palavra em si é o significante, que é o elemento concreto do signo. Já o significado é a ideia sobre o que as palavras representam, o elemento abstrato. Por exemplo, quando ouvimos a pronúncia do signo “cadeira” ou simplesmente vemos o signo representado por sete letras do alfabeto latino, todos somos remetidos ao conjunto daquelas sete letras organizadas naquela posição que nos traz de imediato a ideia do objeto designada pelo signo “cadeira”. Esta ideia, chamada de significado, representa o referido signo como sendo um objeto feito para nos sentarmos.

Portanto, a palavra “cadeira” é o significante e o significado deste signo é o objeto feito para nos sentarmos. Aprendemos isto desde quando pronunciamos as primeiras palavras.

Ocorre que, a semântica pode ser utilizada, propositadamente, para distorcer o significado das palavras, das frases, dos textos ou de qualquer outra forma de comunicação, tais como imagens e gestos. Basta que formadores de opinião atribua exaustivamente um novo significado a uma determinada palavra.

Voltando ao foco enunciado no título, não vou me ater somente à greve de policiais militares no Ceará (fevereiro/2020), fato que já reconhecemos como inconstitucional e, portanto, condenável. Por mais justa que seja uma reivindicação de policiais, não se pode defender a busca por melhores soldos pela via da intimidação de pessoas comuns e de comerciantes, todos desarmados deixados à mercê dos criminosos fortemente armados.

Fundamenta-se que trabalhadores cuja função exige o uso de armas não podem paralisar a segurança pública e deixar a população à mercê dos criminosos. Se o militarismo não exigisse disciplina, hierarquia e obediência às leis, não seria militarismo.

Quando alguém ingressa numa força de segurança pública tem ciência da natureza de seu trabalho: riscos de morrer muito acima da média, ficar inválido, não ter direito à greve e tudo isto em troca de uma baixa remuneração e de constante depreciação de sua classe pela mídia do politicamente correto e por parte de determinados políticos. A imprensa divulga exaustivamente (e que seja assim) os defeitos dos policiais corruptos, mas também cria um clima de antipatia da sociedade contra a instituição “Polícia Militar”, papel que já vem sendo feito há muito tempo por professores militantes das causas socialistas.

Eu diria que é menos arriscado um soldado ir para uma guerra convencional do que policiar as grandes cidades brasileiras. Na guerra o soldado só tem um foco: eliminar para não ser eliminado. No policiamento urbano o soldado deve ter como missão entrar no território do criminoso que porta armamento mais poderoso do que o próprio agente do Estado, dar ordem de prisão, desarmá-lo e levá-lo preso, preferencialmente sem disparar um tiro. Se tiver que atirar, deve esperar que o criminoso atire primeiro para, só depois, revidar atirando em um ponto do corpo apenas para imobilizar o meliante, sem matá-lo. Se nada disto der certo e o policial tiver que eliminar o criminoso naquele ambiente de confronto assimétrico, o agente do Estado poderá enfrentar um processo criminal e ser condenado por homicídio.

Além do Ministério Público, não faltarão inúmeros “promotores” para acusá-lo, tais como: políticos do bem, imprensa com helicóptero filmando o passo a passo da operação policial, especialistas de gabinete em segurança pública ensinando como o policial deveria ter agido, moradores filmando e enviando o material fora de contexto para as mídias, ONGs de direitos humanos com acesso às grandes mídias para condenar a conduta do policial, OAB emitindo nota de repúdio contra a violência policial e ainda milhares de viciados em drogas que sustentam os criminosos que inundam as cidades com entorpecentes e armamentos de guerra, tornando infernal a vida de todo mundo. Só um jovem louco se candidata a ser policial sob tais condições!

A sutileza das notícias que focam exaustivamente os maus policiais dá a impressão para a sociedade que todo (ou quase todo) o aparelho policial está contaminado. A imprensa não se debruça com rigor sobre o descaso dos governantes para com trabalhadores cuja função exige deles risco constante de morrerem muito além de qualquer outra profissão, dentro e fora do trabalho. Uma sociedade cuja força de segurança é vista como sua inimiga, sempre será uma sociedade refém dos criminosos. Estimular a descrença e depreciar a polícia em geral só favorece e fortalece o crime organizado. A quem interessa a exaustiva depreciação do militarismo?

Inacreditavelmente abrir a boca para defender qualquer instituição militar, significa se expor a xingamentos e críticas de uma legião de formadores de opinião armados com potentes microfones das grandes mídias ou espalhados pelas instituições de ensino destilando ódio ao militarismo. É uma bandeira que não para de tremular. Ouso dizer que a opção tão escancarada de depreciar as forças militares deva-se a um ressentimento histórico da esquerda. Não conseguiu cooptar as forças armadas para darem sustentação a sua própria ditadura nos moldes da então URSS, China ou Cuba. Sem militarismo, não há ditadura.

Quando alguém ou um grupo pratica uma ilegalidade, o que se espera sob a égide de uma democracia, é que um oficial de justiça se dirija ao indivíduo ou grupo e entregue uma ordem judicial que tem por fim restabelecer a ordem jurídica. Não havendo resultado, o Estado-juiz fará uso da força, seja por meio da guarda nacional, da própria polícia local alheia ao movimento ora combatido ou até mesmo por meio das forças armadas. Mas tudo dentro de um devido processo legal. Até aqui seria o curso normal dos fatos.

Volto a dizer que não vou me ater somente ao caso da greve dos policiais do Ceará. Já reprovei aquela conduta e expliquei as razões. Quero chamar atenção para um fato surreal que a grande mídia relativizou propositadamente. É neste ponto que enxergo o perigoso jogo semântico. Só quem conhece pelo menos razoavelmente o idioma tem condições de perceber que os fatos reais não combinam com as notícias veiculadas. Quando digo isto não quero dizer que os fatos sejam falsos, mas que foram conduzidos propositadamente para militar somente contra os policiais. O jornalismo de hoje tem dificuldades em estabelecer simetrias quando da análise dos fatos.

Quando achamos que já vimos de tudo neste país, eis que surge uma nova forma de se combater uma greve de policiais militares: estou falando da ressignificação do coronelismo. Um Senador da República, “acima da lei”, encontrou uma forma inusitada de acabar com um movimento grevista de policiais militares dando uma carteirada nos amotinados. Na verdade, dando uma “tratorada”. Nossos políticos são tão criativos que temos de inventar novas palavras para sintetizar suas condutas. Espero que a moda do trator não pegue. Imagine se outros políticos resolverem acabar com as greves na base da tratorada! Se for greve de professores terão sucesso de cem por cento. As únicas armas serão as canetas, as bolinhas de papel e as macias borrachas.

O fato é que, em questão de minutos, o “Estado”, representado na pessoa do senador Cid Gomes, intimou, julgou, condenou e executou a pena com uma retroescavadeira conduzindo-a contra o grupo de amotinados. O senador fez a sua própria “lei”, publicou por meio de seu megafone, deu um prazo de cinco minutos para ser acatada, e depois executou as medidas que entendeu necessárias quando percebeu que sua ordem foi ignorada dentro de seu próprio feudo. Que absurdo, um “coronel” da modernidade não ter sua ordem acatada dentro de suas próprias terras! Um absurdo desse tipo merece uma reprimenda do peso de uma retroescavadeira.

Será que já existem vozes dizendo que dirigir um trator na direção de um grupo formado por homens e mulheres não significa assumir os riscos de ferir ou até mesmo de matar alguém?

Imagino que se fosse a polícia fazendo isto contra o movimento sem-terra, mesmo havendo pessoas armadas no movimento, a imprensa teria dado a seguinte notícia de capa:


“Polícia ataca trabalhadores sem-terra com retroescavadeira”.

No desdobramento do título, teríamos o seguinte:


Tragédia só foi evitada porque os trabalhadores se defenderam atirando”.

Mas como a retroescavadeira foi conduzida por um Senador do PDT, no geral as notícias estampadas nos títulos não fizeram menção à conduta inapropriada de um Senador da República conduzir uma retroescavadeira em direção a um grupo de pessoas. Os noticiários só deram ênfase às consequências daquela conduta, alegando que o Senador foi alvejado por tiros de arma de fogo. 

O fato de um Senador dirigir uma retroescavadeira contra os amotinados não foi o destaque, pelo contrário, tal fato foi minimizado como se dirigir retroescavadeira contra multidões de grevistas fosse algo normal. Inúmeros títulos de manchetes omitiram a causa dos alegados tiros. Vou apenas me ater a um noticiário a título de exemplo. No site de notícias R7 a manchete saiu com a seguinte construção linguística no título:


“Cid Gomes é atingido por tiro em protesto de policiais no Ceará”

Imagine alguém que tenha acabado de chegar da China. Ao ler o título terá a impressão de que o Senador estava passeando calmamente em sua cidade de origem com o cachorrinho da família, e por um azar do destino uma bala perdida o atingiu.

No desdobramento do título da notícia continuamos com a ausência da retroescavadeira, vejamos:


“Senador participava de protesto de agentes que reivindicam aumento salarial e foi alvejado quando tentou furar um bloqueio, na cidade de Sobral”.

Agora ficou pior. Já não sabemos se o problema é de formação escolar do jornalista ou de militância, ou as duas coisas. Pelo desdobramento da notícia agora temos a impressão de que o Senador estava apoiando o protesto já que a construção linguística fala que o político “participava de protesto de agentes”.

Quem ler a notícia integralmente (link abaixo) perceberá que a retroescavadeira só aparece no meio do quarto parágrafo e não há a menor reprovação ao Senador por ter guiado a máquina em direção às pessoas em greve. Apenas mencionou que o Senador pilotava “uma retroescavadeira e tentava furar um bloqueio feito por PMs mascarados”. Como se fosse algo normal furar bloqueios de grevistas com retroescavadeiras. Já que a notícia falava em tiros, o foco da mesma praticamente aniquilou a conduta de quem deu causa à reação de alguns de um grupo que loucamente tentava resistir diante da força de um trator.

E se fosse professores em greve vestidos com jalecos ao invés de policiais mascarados? Talvez o título da notícia saísse da seguinte forma:


“Professores em greve atiram canetas contra olho de senador”

E o subtítulo sairia assim:


“Felizmente as canetas não feriram o senador, mas houve desperdício de material escolar por quem deveria ensinar boas maneiras e não agir de forma truculenta”.

E se a retroescavadeira tivesse sido conduzida por um senador da direita? A notícia seria a seguinte:

“Senador conservador, sem habilitação, conduz retroescavadeira para cima de trabalhadores do magistério”. 


O desdobramento da notícia teria o seguinte título:

“Desprezo do político pela educação é uma triste e inesquecível lição para quem forma o futuro do país”.

Imediatamente inúmeros políticos, entidades de direitos humanos, OAB, jornalistas de opinião, sindicato dos professores etc., etc., defenderiam a cassação do Senador. 

Eu e você também defenderíamos a mesma coisa e não trataríamos o senador como um “conservador”, mas sim como um “criminoso” agindo de forma truculenta e coronelística. Jamais transformaríamos em vítima quem conduzisse uma retroescavadeira contra um grupo, ainda que esse grupo estivesse na ilegalidade.

Mas, parece-me, que só os políticos e militantes da esquerda têm a complacência da grande mídia para agirem com truculência verbal e física contra aqueles considerados inimigos. 

Por exemplo, não há espanto da parte do grande jornalismo em relação a políticos dizerem que seus objetivos é a destruição do atual governo. E não se trata de uma metáfora. 

Basta assistir o vídeo (link abaixo) para se perceber claramente a carga de emoção e ódio nas intenções de quem tem por objetivo prejudicar as ações do governo, quaisquer que sejam. Ignora totalmente o processo democrático quando não lhe favorece. 

Quem almeja simplesmente destruir ou atrapalhar a governança de um governo que foi eleito pela maioria dos eleitores revela que pouco se importa com a situação econômica do país. Interessa apenas prejudicar a todos em nome de uma seita ideológica. 

Demonstra de forma explícita que não aceita os resultados das urnas. Só quando elege os seus.

Tampouco se vê nas autoridades ou na grande mídia reprovação das ameaças à democracia quando tais ameaças partem de militantes de esquerda que falam abertamente em palestras que as pessoas de direita e os conservadores merecem uma boa bala e uma boa cova. São mentalidades totalitárias aplaudidas por jovens incautos que só olham para retrovisores que deformaram suas visões sobre os fatos históricos.

Políticos e formadores de opinião destilam ódio o tempo todo e acusam os outros de fazerem aquilo que eles mesmos condenam. É inacreditável o tamanho da desonestidade intelectual de quem se apega a seitas historicamente violentas e acusam os outros de fascistas.

Verbaliza-se exaustivamente a conduta ilícita daqueles amotinados lá no Ceará e ressignifica-se a conduta, igualmente ilícita, de quem joga uma retroescavadeira para cima dos grevistas. A assimetria na análise dos fatos é, simplesmente, escancarada. Tão grave quanto a greve de policiais militares é a conduta de um político que resolve agir à revelia da lei, como se ele mesmo fosse a própria lei.

Que imprensa é esta que exorta exaustivamente a polícia a não atirar contra bandidos fortemente armados, mas minimiza a conduta de um Senador que joga um trator contra policiais e seus familiares? Resolve-se o problema de uma greve inconstitucional com uma retroescavadeira?

Inacreditável que em pleno século XXI ainda existam políticos saudosistas do velho coronelismo. Será que estamos iniciando uma era da ressignificação do coronelismo?

Originariamente o termo coronelismo refere-se à patente de coronel da Guarda Nacional da época do primeiro período regencial (1831-1842). A atribuição de coronel era o cargo que poderia ser ocupado por elites locais dentro do escalão militar e social.

Naquela época em que o Brasil não tinha um exército centralizado, o recém governo imperial apelava para a influência dos latifundiários locais que tinham o poder de fato de recrutar homens para combaterem as rebeliões que aconteciam no país e também para ter apoio em caso de uma guerra.

Mas para ser um coronel seria necessário comprar a patente. Nada tinha a ver com o ingresso no exército e fazer carreira militar. Naquela época do primeiro período regencial o governo colocou à venda as patentes de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel, o posto mais elevado. 

Os proprietários desses títulos tinham poderes militares sobre a região que eles “governavam”. Patrocinavam festas, apadrinhavam crianças e candidatos políticos e impunham o voto de cabresto. Mandavam e desmandavam na população local e até mesmo tinham o poder de eliminar quem ousasse desobedecê-los.

Na literatura brasileira o consagrado autor Jorge Amado descreveu o poder dos coronéis na obra “Tereza Batista, cansada de guerra”.

O coronelismo ganhou força partir da República Velha, que teve início em 1889 e durou até 1930. Mas entrou em decadência a partir deste ano por conta da modernização dos centros urbanos, do êxodo rural e da ascensão ao poder de novos grupos políticos com o advento do governo de Getúlio Vargas iniciado em 1930.

Entretanto, mesmo durante as décadas que se seguiram ao primeiro governo Vargas (1930-1945), a realidade do coronelismo sempre esteve presente na região Nordeste, prática que só servia (e ainda serve) para retórica dos discursos políticos.

Tudo indica que desde o fim do regime militar (1985) as práticas políticas no Nordeste (e de outras regiões também) ainda não se livraram do DNA do velho coronelismo. O clientelismo, a manutenção da “indústria da seca”, o patrocínio de festas típicas da região, o apadrinhamento de lideranças locais, enfim, parece que as pragas do que existe de pior na política se adaptaram conforme o passou o tempo.

Por décadas as classes trabalhadoras (e obviamente os policiais estão incluídos) foram estimuladas a lutarem por seus direitos. Por exemplo, as ações ilegais de invasões de propriedades patrocinadas pelo movimento sem-terra sempre foram defendidas como uma causa legítima contra a burguesia opressora. Da mesma forma a greve de servidores públicos por melhores salários sempre foram tidas como legítimas, ainda que tais greves fossem consideradas ilegais.

A ideia de que as leis são injustas para os trabalhadores e que as mesmas estão a serviço da burguesia remonta, pelo menos, desde a época de Marx (1818-1883). Daí o discurso da resistência contra o opressor.

Quando se fala da ilegalidade de greves ou de ações das classes trabalhadoras, costuma-se atribuir legitimidade ao movimento por estar reivindicando o que é considerado justo, geralmente melhores salários e condições de trabalho.

Que ironia da história: em março de 1964 o presidente João Goulart recusou-se a punir uma revolta de marinheiros e fuzileiros navais no Rio de Janeiro o que gerou uma profunda crise entre a oficialidade da Marinha, mas agradava aos comunistas. Hoje a esquerda não só condena as revoltas de policiais militares como também mostra que continua agindo como um “trator” contra as forças militares. O “trator” que usei aqui é uma metáfora, obviamente.

Condenar ou apoiar nada tem a ver com as condutas de quem quer que seja, só depende do espectro ideológico de quem pratica a ação. O problema não é o trator, mas sim quem o conduz. A semântica faz milagres e é um verdadeiro “trator” para quem sabe conduzi-la.



Referências:

https://noticias.r7.com/brasil/cid-gomes-e-atingido-por-tiro-em-protesto-de-policiais-no-ceara-19022020

https://www.youtube.com/watch?v=M8GYuYCYrUE

https://www.youtube.com/watch?v=fBeS2FXxdBA
https://www.youtube.com/watch?v=-Y-2aUP1aaE



Aguimon Alves Da Costa
AGUIMON ALVES DA COSTA – Bacharel e mestre em Direito (concentração Direito e Economia) - UGF - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. Pós-graduações (lato sensu) em: 1) Direito e Saúde - FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) 2016/2017; 2) Educação para Gestão Ambiental - UERJ - 2001; 3) Planejamento e Uso do Solo Urbano - UFRJ/IPPUR - 1999; 4) Docência Superior - FABES - Faculdades Béthencourt da Silva – 1995, todas na cidade do Rio de Janeiro. Também Bacharel e licenciado em Geografia – UGF. Leciona na graduação em Direito da UCAM – Universidade Cândido Mendes - Rio de Janeiro, desde 2012, com atuação nas disciplinas Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Economia Política, dentre outras. Leciona Geografia na rede pública do Estado do RJ.

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