Emanuel lamenta decisão da justiça que coloca população em risco - Vídeo

Preocupado com a população, prefeito lamenta pedido do governo do estado para liberar ônibus e pede que população fique em casa 


“Ônibus são terríveis propagadores da doença. Por isso 
digo, a economia é importante, mas a vida 
é muito mais”, frisou Pinheiro

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro lamentou na noite desde domingo (22/3) o pedido feito pelo governo do estado através da Procuradoria Geral - PGE, para retorno de 30% do ônibus do transporte público da Capital, no momento em que o Brasil emite medidas de isolamento social para proteger a população contra o novo coronavírus (Covid -19). 

Por vídeo publicado em suas redes sociais, Pinheiro enfatizou que irá recorrer da decisão, uma vez que a preocupação com a vida das pessoas deve se sobressair a qualquer preocupação econômica, como a relatada no documento Estadual e fez um apelo à população. 

“Mantenho meu entendimento, o meu cuidado com a saúde dos munícipes e aviso: vamos recorrer contra qualquer medida que entendamos colocar em risco a saúde e a vida da população. Essa é a hora de priorizarmos a vida humana. Transporte é importante, mas a vida é muito mais. Economia é importante, mas a vida é muito mais. Por isso recorrerei de qualquer decisão que vá contra o isolamento social, que é tão indispensável em um momento onde o país já contabiliza mais de 1,6 mil casos da doença e 25 mortos. Por essa razão, venho aqui fazer um apelo para você, cidadão.  Apesar da recente decisão judicial, não faça uso do serviço de transporte público nesse momento. Se você puder, por pura medida de segurança, busque outra alternativa. Todos sabemos que os coletivos possibilitam a rápida propagação da doença e o meu embate  é justamente para evitar a disseminação do novo Coronavirus”, frisou. 

O prefeito ainda classificou a decisão Estadual como uma violência contra a população e ressaltou que nesse momento é preciso deixar as questões políticas de lado e unir forças para que Cuiabá e Mato Grosso passem por essa pandemia com o menor impacto possível. 

“Como pai, filho, marido e gestor classifico como uma verdadeira violência, insensível e cruel, a decisão com a qual estão submetendo a população cuiabana. Pois vivemos uma situação de exceção. De emergência. Mais que nunca, em momentos como o que enfrentamos, é preciso manter a serenidade e a visão de um estadista. É necessário deixar de lado as paixões político-partidárias, simpatias e antipatias pessoais, ideologias ou conveniências eleitorais. Meu partido é Cuiabá. Somos quase 700 mil cuiabanos, esperando essa postura dos seus líderes, mediante a projeção de um cenário incerto e devastador”, disse.

O gestor finalizou conclamando que todos tenham consciência da necessidade das medidas preventivas. 

“O meu trabalho vai continuar.  Por você, seu filho, neto, mãe, pai. Por todos nós”.


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Um comentário:

  1. Um absurdo do prefeito com relação aos trabalhadores da saúde que tem patologia não poder se ausentar sem perder o dinheiro /direitos monetários integral, haja visto que muitos com menos de 60 anos mas são cardiopatas e asma grave e outros não poderem ter direito de se proteger. Somos gente que cuida de gente mas a enfermagem não é respeitada e valorizada... Somos bucha de canhão... TRISTE E REVOLTANTE

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