Marco Aurélio solta mais um assaltante de banco do Tocantins

Francisco Luciano de Souza Veras é apontado como o coordenador e mentor do assalto de mais de 250 Milhões


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Melo, mandou soltar mais um réu, acusado de participar de uma quadrilha de roubo de bancos nos estados do Pará e do Tocantins (foto). Trata-se do meliante Francisco Luciano de Souza Veras, que em outubro de 2017, ele e seus comparsas assaltaram uma agência do Banco do Brasil, na cidade de Filadélfia, no Tocantins.

A liminar concedida por Marco Aurélio nesta sexta-feira, 07 de fevereiro, é a terceira que permite a soltura de membros da quadrilha, presos após a Operação Plunter, desencadeada pela Polícia Civil do Tocantins. Em dezembro do ano passado, o ministro mandou soltar Kleison Reis Chagas e Cleibes Fernandes dos Reis.

No roubo à agência do Banco do brasil, em Filadélfia, os bandidos levaram pelo menos R$ 258.459,10, além do furto de veículos para o assalto. A quadrilha teve os últimos integrantes presos, em março de 2018, após o pedido de prisão preventiva ter sido acatada pela Justiça, cuja denúncia havia sido protocolada um mês antes, em fevereiro.

No despacho de hoje, o ministro manda soltar Francisco Luciano de Souza Veras, conhecido como o “Grande”, morador de Redenção, no Pará. Na denúncia ele é apontado como o coordenador e mentor das tarefas do grupo criminoso no Tocantins.

O ministro Marco Aurélio entendeu que o “Grande” estava preso, sem culpa formada, desde 1° de março de 2018, ou seja, há mais de um ano e 11 meses. Segundo o magistrado, o réu não poderia continuar preso por excesso de prazo. “Privar de liberdade, por prazo desproporcional, pessoa cuja responsabilidade penal não veio a ser declarada em definitivo, viola o direito de não culpabilidade”. Foram esses os argumentos usados pelo ministro ao conceder a liminar.

Fazem parte ainda da quadrilha e continuam presos no Tocantins os seguintes membros da organização criminosa: Além deles, Caio Menezes Silva, Flávio Chagas da Silva, Guiarene Israel Teixeira de Jesus, Kaio Lucas de Araújo, Maike Douglas Mariel da Silva, Miriam de Souza Veras e Ronan Veras dos Santos.

O promotor Célem Guimarães Guerra Junior foi o autor da denúncia. Ele acusou os criminosos de associarem, de forma organizada, para cometer roubos a banco – tipificado como crime de natureza patrimonial em instituições financeiras – nos estados do Tocantins e Pará.





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