Empresa tapa buracos de distrito abandonado pela prefeitura

Empresa se sente obrigada a tomar frente e tapar buracos no distrito que emprega e gera milhões de impostos para a cidade


O Distritos Industriais de Rondonópolis é apenas mais um exemplo do total descompromisso do atual prefeito da cidade, Zé Carlos do Pátio (SD), Aliás, comenta-se na cidade que por birra particular, o que o gestor consegue fazer para atrapalhar o maior arrecadador do município, ele nunca hesita em fazer. 

Empresas que atuam no Município, gerando milhares de empregos, como é o caso da BUNGE, cansaram de esperar e estão por conta própria tapando as crateras maiores da região que atuam para tornar as ruas internas minimamente transitáveis.

Caminhões e outros maquinários com materiais para nivelar o solo são constantemente encontrados na localidade e enquanto muita gente pensa que os mesmos foram enviados pela Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis – CODER a verdade é que os serviços estão sendo, já há algum tempo, pagos pelas empresas, como a BUNGE, que simplesmente se viram diante do grave risco de não conseguir receber e retirar mercadorias, o que colocava a vida profissional de muitos em risco.

O mais antigo parque industrial da cidade, o Distrito Rondonópolis, foi definido como alvo de um grande investimento de R$ 56 milhões para solução dos graves problemas estruturais que possuem. O dinheiro foi uma articulação do ex-deputado federal, Adilton Sachetti (PRB), e do atual deputado federal e ex-senador, José Medeiros (PODE), que conseguiram convencer o restante da bancada federal sobre a importância estratégica para Mato Grosso na concentração dos recursos coletivos que o estado possuía direito para a finalidade.

O prefeito, porém, em meio a tramitação, fez questão de fatiar os valores e agora só parte disso, menos de R$ 30 milhões, devem ser aplicados para os benefícios do setor estrutural. O desmembramento requerido por Pátio, inclusive, atrasou a deliberação dos recursos, que já eram para ter chego na cidade. Acontece que o que era apenas um projeto para ser aprovado em Brasília, viraram vários. O gestor cria agora uma ginástica verbal para dizer que é o Governo Federal quem determina a aplicação fracionada, mas a verdade é que ele e sua equipe que incluíram os termos.

Muita gente em grupos de discussões políticas de Rondonópolis preocupam-se que a extensão da malha ferroviária que hoje acaba em Rondonópolis, seguindo então para o norte do estado em política proposta pelo Governo de Jair Bolsonaro, poderá tirar muitas empresas e seus respectivos empregos da cidade que atualmente é a maior do interior. A verdade, todavia, é que nada impulsiona mais essa migração do que os investidores notarem a existência de um chefe de Executivo Municipal que faz oposição declarada a todos eles. Dinheiro, como bem se sabe, não possui tanta paciência assim e não é de aceitar desaforo.





  Com NMT  

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