Corcel 1, ano 77. O último ano da bem sucedida saga da primeira geração

   Série: Carros dos Bons Tempos   


Um projeto muito bem sucedido, que reinou absoluto entre 1968 e 1972, e entre 1973 e 1977 encarou de frente a concorrência acirrada
A versão Corcel 1 77, encerrou a bem sucedida trajetória do modelo que seria considerado um dos carros mais lembrados e queridos da história na industria brasileira.

Entre os anos de 1968 e 1972 o reinado foi absoluto, com o fim da produção da família Willys Vemag em 1967, o Corcel 1 passou a ser a única opção coupé e sedã médio no mercado nacional, o modelo Ford era eficiente, moderno, com um visual agradável.

A mecânica do modelo da Ford também era um grande diferencial, muito mais moderna e descomplicada que seus falecidos concorrentes Willys Vemag, sem contar que as versões 1.3 faziam incríveis 10 KM/L na cidade.

Em 1973 o reinado foi abalado pela chegada do moderno e eficiente VW Passat, e do moderna e complicado Dodge Polara, ambos os modelos, traziam uma estrutura mais moderna e novas tecnologias, de chassi e mecânica.

mesmo assim o Corcel 1, ainda figura entre os modelos mais emplacados do mercado nacional, beneficiado pela crise do petróleo que inciou em 1974, o modelo da Ford oferecia uma excelente relação custo benefício.

Mas em 1976 com a chegada do novo motor VW BS 1.6, e na mesma época o modelo Dodge Polara já havia sanado diversos problemas estruturais, a Ford decide que era hora de mudar, ecoloca fim a produção da primeira geração com a versão Corcel 1 77.


Desempenho

Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era bastante equilibrado, oferecendo segurança e eficiência em curvas de alta, e em altas velocidades em retas, mas a nova geração Corcel 2, perdeu com a nova suspensão supermacia. .

Motor – Entre os anos de 1968 e 1972 era o motor nacional de melhor relação custo benefício, ao lado dos VW refrigerados a ar, sendo que o modelo Ford, levava a vantagem de ter um torque mais suave, e entregar melhor potência.

Câmbio – Era macio e eficiente, mas o engate da ré fazia muito barulho, nada muito anormal para a década de 1970.

Retomadas e ultrapassagens –  Seguro e muito eficiente, ficava entre os melhores do mercado, no seguimento dos médios e compactos.

Consumo – Mesmo com o motor 1.4 de 75 CV, ainda entregava um bom desempenho com economia, fazendo 10 KM/L na cidade, conforme ficha técnica no final da matéria.







Um comentário:

  1. Agora sim Itamar! Taí uma reportagem de carro de verdade.Hoje temos carros sim,...mas é tudo "prástico" e sem resistência mecânica!

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