Prefeito e Vereadores proíbem veículos tração animal sem propostas

A proibição é plausível, porém, a prefeitura deve criar mecanismos educacionais de qualificação e capacitação aos trabalhadores  



Abaixo, o Digoreste News deixa a proposta

Na sessão extraordinária realizada na última sexta-feira (27), a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou matéria enviada pelo Executivo Municipal, que trata sobre a circulação de veículos de tração animal no perímetro urbano da Capital. 

A proposta visa proibir o tráfico de cavalos, burros e jumentos para puxar carroça, charrete ou outro meio de tração animal dentro do perímetro urbano da Capital. 

O texto encaminhado pelo prefeito Emanuel Pinheiro, proíbe toda extensão do perímetro urbano da cidade, não poupando por exemplo, bairros periféricos, onde muitos pais de família sobrevivem e mantém suas famílias com o serviço de veículo a tração animal.  

Nas redes sociais, maioria dos internautas vêem com bons olhos a proivição na região central e nas vias de acessos rápidos, se estendendo até mesmo as vias principais dos bairros, mas, discordam quando se trata de bairros periféricos, onde há uma grande população que necessita desse trabalho para manutenção  das suas famílias. 

A alegação do prefeito não trata de trânsito, e sim, diz que esse tipo de transporte de cargas ou de pessoas deve ser proibido para evitar maus tratos aos animais. Muitos utilizam-nos para transporte de mobiliário, entulho, ferragens e lixo. Quem descumprir a lei, será punido com multa. 

A medida que em tese atende entidades de defesa dos animais, ganhou repercussão e críticas. O cantor Zezé di Camargo, ao tomar conhecimento do projeto que virou lei, mandou mensagem e elogios ao prefeito, enfatizando que há anos vem sugerindo aos gestores públicos do país que transformem em lei a proibição da chamada escravidão animal, porém, internautas lembram que a dupla é uma das que mais promovem Shows no País com queimas de fogos, que aterrorizam e até mata animais, tais como cachorros.


Dica do Digoreste News

A proibição da tração animal tem que ter um prazo de pelo menos dois anos para entrar em vigor. Até lá, a Prefeitura deve criar mecanismos educacionais de qualificação e capacitação, garantindo instrumentos para inclusão socioeconômica dos trabalhadores que utilizam veículo de tração animal e seus familiares. Tem que viabilizar a retirada da situação de informalidade os trabalhadores que vivem da coleta de recicláveis e transportadores de entulhos na capital, para então eliminar a circulação no trânsito dos animais utilizados nesses veículos.



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