Dilma e Temer também voaram com militar preso com cocaína

O presidente chamou a ocorrência de “desrespeito” e disse que pediu punição “severa” ao militar.


Em nota divulgada pela assessoria da Presidência da República “o militar não trabalha na Presidência e não estaria na comitiva presidencial“. “Ele pertence ao Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira e exerce função de comissário de bordo”, diz a nota.

O sargento Manoel Silva Rodrigues, que foi preso no aeroporto de Sevilha, na Espanha, na última terça-feira (25), com 39 quilos de cocaína, realizou 29 viagens pelo Brasil e exterior de 2011 a 2019 –  período do governo Dilma Rousseff e Michel Temer. 

De acordo com o Portal da Transparência, o militar recebe o salário bruto de R$ 7.298,00. Em nota divulgada pela assessoria da Presidência da República “o militar não trabalha na Presidência e não estaria na comitiva presidencial“.

“Ele pertence ao Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira e exerce função de comissário de bordo”, diz a nota.

Em viagem ao Japão para participar da cúpula do G-20, Jair Bolsonaro usou novamente o Twitter para comentar o caso do sargento da Aeronáutica preso transportando 39 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O presidente chamou a ocorrência de “desrespeito” e disse que pediu punição “severa” ao militar.

“Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável”, escreveu. “Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!”.

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