Professor Universitário comprou droga e reclamou da qualidade à polícia

O EXEMPLO QUE A ESQUERDA IMPLANTOU NA EDUCAÇÃO

Pequena quantidade de cocaína foi apreendida com o professor universitário (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

“Me fez mal, fechou a minha glote pois havia cola”. Foi o que disse um professor de matemática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no dia 10/08/2012, após denunciar à polícia a má qualidade da droga que havia comprado. O professor foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória, assinou um termo circunstanciado e passou a responder em liberdade, por porte de drogas para uso pessoal. A pena para esse tipo de delito é alternativa e pode ser uma advertência sobre os malefícios causados pelos entorpecentes, serviços comunitários e tratamento ao usuário, realidade que precisa mudar. A Ufes foi procurada pela reportagem, e não quis falar sobre o assunto por se tratar de caso pessoal.

Sobre a declaração do servidor público, a referência está ligada ao momento em que o usuário sentiu falta de ar após consumir a droga, sintoma conhecido como 'garganta fechada'. Segundo a polícia, o educador ligou para o Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes 190) e exigiu a presença dos militares em sua casa, alegando que havia sofrido uma tentativa de homicídio, pois havia passado muito mal com a droga consumida.

O delegado Leonardo Ávila disse que a substância apreendida com o usuário era cocaína e seria encaminhada para o laboratório da Polícia Civil. “A pessoa acionou a polícia Militar para reclamar da qualidade da droga que havia consumido. Essa foi uma situação que eu nunca presenciei como delegado de polícia. Ele alegou que a pessoa que vendeu a droga teria tentado matá-lo, porém foi feito o exame preliminar e identificamos que a substância realmente se trata de cocaína”, disse.

O usuário ainda confirmou que o entorpecente foi comprado no bairro Jardim Camburi, na capital capíxaba, e que normalmente fazia uso de três tipos de droga. “As pessoas que utilizam drogas são muito irresponsáveis, pois colocam para dentro do organismo substâncias que sequer sabem a origem, podendo se tratar de algum veneno ou outra coisa que realmente vá causar até a morte instantânea dessa pessoa”, disse Ávila.




Com informações do G1/ES

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