Consultoria mostra que MT não está quebrado, como diz governo

Saúde financeira do estado coloca MT em situação razoável, sendo o 11º entre os 26 estados e DF 


O jornal Valor Econômico publicou na última segunda feira, 25, uma matéria que reforça a opinião deste espaço que o problema do Estado de Mato Grosso não é apenas por força da crise econômica, mas, principalmente pela falta de gestão de governança.


A matéria do Valor – do jornalista Rodrigo Carro – explica que:

“A ideia de que a maior parte dos Estados brasileiros está quebrada não reflete a situação financeira real dos governos locais. Entre os 26 Estados e o Distrito Federal, 15 tinham as contas em condição entre razoável e muito boa no fim do ano passado, conforme indica um levantamento da RC Consultores. A partir de um conjunto de dez indicadores, foi montado um ranking de saúde financeira, liderado por Paraná e Pará.

“Dizer que todos os Estados estão quebrados é uma simplificação perigosa e até danosa para a análise da situação fiscal brasileira. Fica parecendo que são todos farinha do mesmo saco”, frisa Paulo Rabello de Castro, sócio da RC Consultores. “Por que diabos estamos vendo gente que está apenas mal enquadrada [na Lei de Responsabilidade Fiscal] dizendo que não tem dinheiro para pagar pessoal?”, questiona o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Mesmo entre os sete Estados que decretaram calamidade financeira, a crise fiscal se manifesta de maneira distinta. Enquanto Rio Grande do Norte e Mato Grosso apresentam saúde financeira razoável, Goiás está em situação sofrível. Os quatro Estados restantes foram classificados nas categorias ruim (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) ou péssima (Roraima).

Paraná e Pará aparecem no topo do ranking da RC Consultores por já terem equacionado o endividamento e os gastos com pessoal, explica o coordenador do estudo, Everton Carneiro. “O Pará é um Estado relativamente pobre, mas bem administrado”, diz o economista, destacando a importância da mineração e do plantio e exportação de soja.”

Enquanto o governador de MT  decretou calamidade financeira no estado alegando crise, a economia da Bahia (por exemplo) só tem crescido. Na Bahia e na capital Salvador, o governador Ruy Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM), adversários políticos, têm uma briga salutar para implementarem obras e investimentos. Lá muita gestão e trabalho. Agora por exemplo, a capital Salvador ganhará um hospital com investimento de R$ 300 milhões e mais de 4 mil empregos. 

O governo de MT "alardeia" como houvesse herdado a pior defasagem econômica entre os estados brasileiros, o que não condiz com a publicação da Valor Econômico. Somente agora o governo paga a terceira de quatro  parcelas do 13º, lembrando que a gestão passada não deixou todo o décimo dos servidores em atraso, como deixa parecer a gestão Mauro Mendes, e sim, apenas dos trabalhadores que fazem aniversário nos meses de novembro e dezembro, visto que os aniversariantes dos outros 10 meses, receberam ainda em 2018.


Mesmo em situação razoável, governo quer empréstimo de Um BI

Mesmo com a situação econômica do estado RAZOÁVEL, o governo enviou mensagem a Assembléia Legislativa pedindo aprovação para o empréstimo de US$ 250 Milhões junto ao Banco Mundial, valor aproximado de "UM BILHÃO DE REAIS". A votação foi interrompida hoje (27) com pedido de vista dos deputados Valdir Barranco (PT) e Dilmar Dal Bosco (DEM)





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