Mauro Mendes contratou mais comissionados que Taques, afirma Wilson Santos

Deputado diz que o es­tado não está que­brado e apresenta pedido de CPI da Re­núncia e So­ne­gação Fiscal


O de­pu­tado es­ta­dual Wilson Santos (PSDB), ocupou a tri­buna na sessão desta se­gunda-feira (4), para fazer uma cri­tica ao  go­verno Mauro Mendes, que segundo ele, au­mentou o número de cargos comissi­o­nados em relação ao governo Taques

Wilson diz que o atual governo, que propôs ao agro­ne­gócio di­mi­nuição no custo da má­quina pú­blica, fez elevar o nú­mero de cargos.

Da Tribuna Wilson afirma: “O  es­tado não está que­brado, já passou por si­tu­a­ções pi­ores. O Mauro Mendes disse que faria uma re­forma e eu avisei aos co­legas da le­gis­la­tura an­te­rior  que não teria efeito, pois, só eco­no­mi­zará R$ 3 mil. E ainda, au­men­tou o nú­mero de DGAs. Agora são 53  novos cargos”, cri­tica.

O jornal A Ga­zeta apresentou um levantamento apontando que, apesar de a re­forma proposta pelo governo ter re­du­zido oito se­cre­ta­rias de Es­tado, de­ter­minou o teto má­ximo de 2.813 cargos co­mis­si­o­nados no Poder Exe­cu­tivo, sendo 45 a mais do que a re­forma ad­mi­nis­tra­tiva re­a­li­zada pelo ex-go­ver­nador Pedro Ta­ques (PSDB) em 2015, que fixou o nú­mero em 2.768 cargos em co­missão na ad­mi­nis­tração pú­blica.


CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal

Ainda na sessão dessa segunda-feira (4), Wilson Santos apre­sentou re­que­ri­mento para aber­tura de uma nova Co­missão Par­la­mentar de Inqué­rito (CPI) da Re­núncia e So­ne­gação Fiscal, para in­ves­tigar o Pro­grama de De­sen­vol­vi­mento In­dus­trial e Co­mer­cial (Pro­deic) em Re­gime Es­pe­cial e as cooperativas­.

O deputado precisa de 8 assinaturas para que a CPI seja aberta. Até o fechamento dessa matéria ele já  conta com apoio dos de­pu­tados Lúdio Ca­bral (PT) e Thiago Silva (MDB). 

“Quero abrir uma Co­missão da So­ne­gação e Re­nún­cias Fis­cais. Já ti­veram 2 CPIs com este tema, em 2014 e 2016, mas pre­ci­samos apro­fundar mais ainda, pois, há grandes pro­du­tores que so­negam e es­ca­mo­teiam o pa­ga­mento”, cri­ticou


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