Futuro Ministro do Meio Ambiente arrancou Busto do Terrorista Lamarca em SP
Ricardo Salles retirou Busto, fotos e placas explicativas sobre o Comunista que de forma covarde assassinou o Jovem Tenente Alberto Mendes Júnior, de 23 anos
"O busto do comunista Carlos Lamarca havia sido instalado em 2012, após decisão formal do conselho do parque, com a intenção de “preservar a memória da região”.
O futuro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é acusado pelo Ministério Público de São Paulo de ter mandado retirar o busto, as fotos e as placas explicativas sobre a passagem do guerrilheiro comunista e Terrorista Carlos Lamarca pelo Vale do Ribeira.
A ordem teria sido dada durante visita ao parque, no ano passado, quando Salles era secretário de Meio Ambiente de São Paulo.
O busto estava localizado no Parque Estadual do Rio Turvo, no município de Cajati, interior de São Paulo.
Lamarca e outros 16 guerrilheiros comunista e terrorista da Vanguarda Popular Revolucionária (VRP) passaram pelo Vale do Ribeira em 1969, enquanto enfrentavam as forças militares do Brasil.
Em entrevista ao jornal “O Globo“, Salles confirma que mandou retirar o busto de Lamarca:
Não é uma destinação correta você usar recursos de compensação ambiental para fazer estátua em homenagem a quem quer que seja. Essa foi uma decisão minha como secretário e estava dentro das minhas atribuições.
Apoiado por entidades ruralistas e presidente do Movimento Endireita Brasil, o advogado Ricardo de Aquino Salles comandará o Ministério do Meio Ambiente a partir de janeiro. O anúncio do ministro que completa a Esplanada dos Ministérios de Jair Bolsonaro foi feito pelo presidente eleito na tarde deste domingo. Salles, que já foi secretário particular do ex-presidenciável Geraldo Alckmin e ocupou também a pasta de Meio Ambiente de São Paulo durante o Governo do tucano, vinha sendo citado há dias como nome para o cargo.
O Terrorista Carlos Lamarca, assassino do Tenente Mendes, companheiro de Dilma Rousseff, que juntos assassinaram 119 Militares
Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana.
Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalou uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.
No dia 19/04/70, tropas do Exército e da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram deslocadas para a área, para verificar a autenticidade das declarações dos dois militantes presos e neutralizar a área, prendendo, se possível, os seus 18 ocupantes.
No início de maio/70 uma parte da tropa da Polícia Militar foi retirada da área, permanecendo, apenas, um pelotão. Como voluntário para comandá-lo, apresentou-se um jovem de 23 anos, o Tenente Alberto Mendes Júnior. Com 5 anos de Polícia Militar, o Tenente Mendes era conhecido, entre os seus companheiros, por seu espírito afável e alegre e pelo altruísmo no cumprimento das missões nessa porra. Idealista, acreditava que era seu dever permanecer na área, ao lado se seus subordinados.
No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam em uma pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras.
Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos.
Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Carlos Lamarca desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a.
Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado.
Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI/CODI/IIEx e apontou, no local, onde o Tenente estava enterrado. Seu corpo foi exumado e sepultado sob forte comoção popular.
Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
Carlos Lamarca, morreu na tarde de 17/09/71, no interior da Bahia, durante tiroteio com o DOI/CODI/6ª RM;
Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;
Diógenes Sobrosa de Souza, preso em 12/12/70, no RS. Em novembro de 71 foi condenado à pena de morte (existia na época esta punição para os terroristas assassinos).
Gilberto Faria Lima, fugiu para o exterior.
Ariston Lucena, após a anistia foi libertado e teria se suicidado, recentemente, no RS.
Observação: Embora Carlos Lamarca tenha desertado no posto de capitão, por lei especial sua família recebe a pensão de coronel.
Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro.
O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto. Sua família nunca recebeu nenhuma indenização dos governos federal e estadual, Seus pais não se conformam em ter o filho assassinado de forma brutal, por bandidos sempre tão endeusados pela nossa mídia.
Mas aqueles que, na época, eram militantes da Vanguarda Popular Revolucionária, como Dilma Roussef e seu marido, Carlos Franklin Paixão de Araujo, que dizem que lutavam por uma democracia, não encontrarão motivos para lembrar o acontecido, pois Alberto Mendes Junior, afinal, foi apenas mais um dentre os 119 que eles assassinaram…
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