Fávaro ignora diferença de 243 Mil votos e apela por Tapetão contra Juíza Selma

Senadora eleita foi alvo de terrorismo eleitoral durante toda campanha

O ex-vice governador de Mato Grosso, candidato derrotado nas urnas nas eleições ao Senado Federal 2018, Carlos Fávaro,  ingressou com ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra a senadora eleita, Selma Arruda (PSL), pedindo para ser diplomado no lugar da Juíza Selma Arruda

O político diz que não busca ganhar no "tapetão", horas, não bastasse a ação ingressada no TRE pelo candidato derrotado, falta também o respeito aos  678.542 mil eleitores que fizeram da Juíza Selma Arruda dia 07 de outubro, a mais votada de Mato Grosso, seguida de Jayme Campos que conquistou 490.699 votos, preenchendo assim, as duas vagas disponíveis para  Mato Grosso no Congresso Nacional.

O candidato derrotado obteve 434.972 votos, sendo 243.570 votos a menos do que obteve Selma Arruda, diferença essa suficiente para eleger 5 deputados Federal, ou 20 deputados estadual, conforme resultado ocorrido em 2018. 

Fávaro diz que a ação visa apurar as irregularidades que vieram à tona após o processo judicial movido pelo empresário e publicitário, Luiz Gonzaga Rodrigues, conhecido como Júnior Brasa, da Genius Publicidade, contra Selma, por ela não ter quitado valores referentes a um contrato de prestação de serviços na pré-campanha eleitoral. A dívida soma R$ 1,1 milhão, segundo o publicitário, o que não se confirma, visto que Selma, assim como qualquer outro candidato tem o direito de  realizar contratos com Agências para promoção pessoal e auxílio em palestras, como aconteceu no contrato entre a Genius e Selma Arruda.

Durante todo processo eleitoral, armou-se um grande espetáculo de denuncismo midiático contra a candidata, incluindo ataques diários, vindo até mesmo de um candidato inexpressivo, minúsculo, sem chances de se eleger Vereador da Capital, daqueles que usam de uma candidatura para beneficiarem eleitoralmente a outros, e claro, se beneficiando de outras formas.

Brasa, o causador de grande parte das denúncias e do show a parte, já parecia ser candidato, tamanho espaço ocupado na mídia diariamente para atacar a Juíza, sem contar que o empresário foi visto em reunião com assessoria de outro candidato, costurando um pedaço da lona do circo. 

Parte da Mídia, aquela que se vende sem se importar com o que é melhor para o estado e para a população,. fazia questão de massificar publicações de ataques a Juíza, que, mesmo sobre uma avalanche de matérias publicadas com a finalidade clara de prejudicá-la nas urnas, manteve-se firme nas suas caminhadas, sendo ovacionada em suas andanças pelo estado.

Com um perfil sério, honesto e combatente da corrupção, Selma Arruda contrariou os interesses de gigantes da política, elegendo-se a mais votada do estado, e o "show baixo" não acabou, seus artistas continuaram a atacá-la, e a mídia que serve a alguém, sabe se lá quem, destaca manchetes e publicações contra a imagem e o inegável caráter da Senadora eleita.

Selma Arruda merece mais respeito, seus quase 700 mil eleitores também merecem, afinal, o histórico da ex-Juíza foi de uma importância relevante para com o estado de MT, por haver colocado na cadeia grandes dilapidadores do bem público, tais como José Riva, Silval Barbosa e outros.

O derrotado Fávaro era muito elogiado em 2017 pela deputada Janaína Riva, filha de José Riva, que foi preso por corrupção pela Selma Arruda. A proximidade era tamanha que em dezembro do ano passado, Fávaro participou da confraternização de final de ano do gabinete da deputada, com direito a foto postada nas redes sociais.

Ao derrotado Carlos Fávaro, aconselhamos juntar os cacos e esperar as próximas eleições, mas, caso permaneça com a idéia do "Tapetão", sugerimos que contrate o advogado do Fluminense, famoso por conseguir em uma manobra jurídica, transformar o Campeonato Brasileiro de Futebol 2013 em um Tapetão, garantindo ao time, que havia rebaixado para a série B, permanecer na série A.

Fávaro, na foto com Janaina e o noivo Diogénes Fagundes, durante confraterinização da emedebista em dezembro de 2017