Eleito, Mauro diz que para pagar RGA precisa ter condições
Ao contrário do que pregava em campanha, Mauro agora assume que Governo arrecada apenas para quitar os vencimentos dos servidores, e convoca funcionários a trabalhar mais
Um dos maiores problemas vividos pelo governador Pedro Taques (PSDB), a polêmica do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos estaduais promete se estender na gestão do sucessor do tucano, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que assume o Palácio Paiaguás no dia 1º de janeiro.
De acordo com Mauro Mendes, o reajuste salarial dos servidores é importante, mas é preciso que a administração do Estado tenha condições de pagá-la. Ele destacou que, nas atuais condições, o Governo praticamente arrecada apenas para quitar os vencimentos dos funcionários públicos.
"A RGA é importante, mas nós temos que ter condição de pagar. Nós temos que trabalhar e muito, e o servidor também, para as condições financeiras do Estado melhorarem. Se o caixa continuar como está hoje, teremos um Estado que só arrecada para pagar salário e o cidadão não aguenta mais isso e não vai permitir aumento de impostos para pagar um Estado ineficiente", afirmou.
Mauro Mendes frisou que um dos motivos pelos quais foi eleito é justamente o de equilibrar as contas públicas. Ele ressaltou que os servidores públicos serão ouvidos e respeitados, durante sua gestão, mas lembrou que os cidadãos também querem uma administração mais eficiente.
"Fui eleito para melhorar a eficiência do Estado, respeitando o servidor, mas também o cidadão. Teremos que trabalhar muito para melhorar as condições do caixa para, aí sim, termos condições de entregar serviços públicos de qualidade e pagar salários como eles desejam e merecem", completou.
O atual governador, Pedro Taques, assumiu o estado falido e roubado, ainda diante da maior crise econômica da história do Brasil, mesmo assim conseguiu segurar o estado com rédeas firmes, parcelou o RGA para não estourar a conta do Estado e ainda pagou as percas em porcentagem sobre o bruto no final, servidores então receberam a mais que o aumento real. Mudou a data do pagamento para o dia 10, visto que as receitas do estado começam a cair na conta apos o dia 5. Fez isso pra não deixar o estado em situação crítica. Mediante essas medidas, não atrasou, não parcelou e nem cortou nada dos servidores e população, administrando por 4 anos no fio da navalha.
Mauro vai assumir o comando do estado em 1º de janeiro em condições melhores que Taques assumiu a 4 anos, depois de toda lambança do ex-governador Silval e aliados, afinal, em campanha, Mauro Mendes disse em debates e horário eleitoral que a crise já passou, e o estado arrecada suficiente para uma transformação real, então vamos lá.
Digoreste News, com informações do hipernotícias
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