Padrinho de Silval, Ministro de Temer assiste jogo com Mauro e Fávaro

Ministro de Temer que disse não se envolveria em campanha nessas eleições, Já gravou vídeo pedindo votos até pro deputado da propina na caixa de papelão.


Quando o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que se manteria fora das eleições em Mato Grosso neste 2018, pouca gente do ramo político, quase ninguém acreditou. Estavam certos os céticos. Se por um lado, o ministro cumpre a promessa de terminar a gestão junto ao governo de Michel Temer, por outro, atua forte como puxador de votos aos seus apadrinhados.

O primeiro a contar com a benção foi Adilton Sachetti -PRB. Candidato ao Senado, não conseguiu decolar nem mesmo com o rosto rosado do ministro aparecendo na tela pedindo com todas as letras votos ao compadre. Logo após, defendeu a eleição de Mauro Mendes -DEM ao Governo do Estado em um vídeo gravado em sua casa quando saboreavam um suculento churrasco, oportunidade em que pediu votos também para Jayme Campos e Carlos Fávaro ao Senado, totalizando 3 candidatos apoiados, quando se tem apenas duas cadeiras em jogo. Depois, em novo vídeo, Maggi pediu votos para o líder de seu partido no Estado, o deputado federal Ezequiel Fonseca, aquele que foi mostrado  por toda imprensa do País, inclusive na Globo, recebendo propina do ex-governador Silval e colocando em uma caixa de papelão.

Curiosamente, com exceção de Mauro Mendes, o efeito Maggi parece não surtir tanto efeito quanto outrora. Maggi foi alvo de operações da política federal, teve buscas e apreensões realizadas em sua residência, segue como ministro de um governo, em seu todo, impopular e improdutivo. Como Temer, todos os seus sofreram desgastes.

Sob esta ótica, perdera sua força de cabo eleitoral o ministro? As urnas vão dizer. Num primeiro momento, a lição que se tira é que a política mudou. Infelizmente para os apadrinhados, rostos rosados podem não ser o bastante para fazer a cabeça do eleitor, que tem na memória as inúmeras denúncias e ações na justiça contra Blairo e seus apadrinhados, como Silval Barbosa, sua mais potente cria, que confessou roubar mais de "UM BILHÃO DE REAIS" dos cofres públicos do estado.


Digoreste News e Gazeta MT

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