Corrupto gigante vem a MT criticar Taques e a alma de Dante de Oliveira

Carlos Lupi, o presidente do PDT, foi delatado como beneficiário de uma mesada de R$ 100 mil mensais fornecida pela quadrilha do ex-governador fluminense Sérgio Cabral.


O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, classificou o ex-governador Dante de Oliveira, já falecido, e o atual governador Pedro Taques (PSDB) como “aves de rapina” pássaros carnívoros e caçadores, entre outras barbaridades ditas, sem respeito ao falecido ex-governador Dante de Oliveira, que não está entre nós para responder o corrupto.


O Corrupto Nacional Carlos Lupi

Carlos Miranda, um dos principais auxiliares de Cabral, operador financeiro da quadrilha que saqueou os cofres do Rio de Janeiro, disse em delação premiada o seguinte: 

1) No ano de 2012, o então secretário de governo da gestão de Cabral, Wilson Carlos, ordenou que transferisse para Carlos Lupi R$ 100 mil por mês em verbas clandestinas. 

2) O dinheiro era entregue na sede do PDT por emissários de Renato Chebar, um dos doleiros que operavam para a quadrilha de Cabral.

3) Quem recebia a mesada em nome de Lupi era um personagem que o delator chamou de “senhor Loureiro”, tesoureiro do PDT. 

4) O mensalão de Lupi durou do início de 2012 até março de 2014. Lupi nega os recebimentos. Sustenta que jamais manteve nenhum tipo de relação com o delator. Mas a Polícia Federal e a Procuradoria dispõem de matéria-prima para fazer o seu trabalho. 

Nomeado por Lula para comandar o Ministério do Trabalho, Lupi deslizou para dentro do primeiro governo de Dilma Rousseff. Foi varrido da Esplanada dos Ministérios pela então “gerentona” em meio a denúncias de corrupção, no final de 2011. Por uma dessas coincidências implacáveis, a alegada mesada do esquema de Cabral começou a entrar no ano seguinte. 


No MT, Lupi e o PDT apoiam Mauro Mendes

No momento, o candidato Mauro Mendes precisa de uma vacina capaz de imunizar sua campanha, visto que o PDT do corrupto Lupi é aliado de Mauro no MT, onde lançou o candidato a vice Otaviano Pivetta.  Enquanto procura tal vacina, talvez devesse fazer um pedido a Lupi da próxima vez. Diria algo assim para o correligionário encrencado: “Não diga nenhuma mentira que não possa provar.”


A revista Veja publicou matéria com o seguinte título:

Lupi, o mentiroso, é o sétimo ministro a deixar o governo de Dilma

Depois de um mês de frases de efeito, mentiras e escândalos sucessivos, Carlos Lupi deixou o cargo de ministro do Trabalho. desde o início do mandato da ex-presidente, Lupi abandonou o cargo por causa de envolvimento com corrupção.

A queda de Lupi aconteceu depois de uma recomendação da Comissão de Ética da Presidência da República. A presidente Dilma a princípio pediu esclarecimentos sobre o parecer ao grupo, mas,, por fim, decidiu demitir Carlos Lupi.


Um mês em queda livre 

Nem mesmo a declaração pública de amor à presidente  “Dilma, eu te amo”, disse o falastrão, conseguiu segurar Carlos Lupi no comando do ministério. A derrocada do ministro começou quando VEJA trouxe à tona, o envolvimento de Lupi em um esquema de corrupção. Caciques do PDT, comandados por ninguém menos que Lupi, transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. Conforme relatos de diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos, o esquema funcionava assim: Primeiro o ministério contratava entidades para dar cursos de capacitação profissional, e depois assessores exigiam propina de 5% a 15% para resolver ‘pendências’ que eles mesmos criam.

Nas semanas seguintes, a VEJA mostrou que Carlos Lupi usou avião alugado pelo presidente de um ONG que fazia parte do esquema, Adair Meira. As entidades de Meira tinham contratos milionários com o ministério. Em nota, o ministro negou que tivesse embarcado no King Air, de prefixo PT-ONJ. No entanto, dias depois fotos mostraram o ministro desembarcando no município de Grajaú justamente no King Air providenciado por Adair Meira. Vídeo obtido com exclusividade pelo site de VEJA confirmou a farsa. Sem opção, ele tentou desfazer as mentiras e entrou em contradição. Era tarde demais.

Entre o deboche e o romance – Lupi é conhecido por seu estilo debochado. Frases como “para me retirar, só abatido à bala”, “vou carregar o caixão de muita gente” e “Dilma, eu te amo” marcaram seus últimos dias frente à pasta do Trabalho. Ora desafiador, ora romântico, o ex-ministro jogou todas as fichas em sua defesa. Concedeu entrevistas, prestou depoimento no Congresso Nacional e causou controvérsia ao vazar no blog do ministério reportagens que ainda não tinham sido publicadas pela imprensa.


Pedro Taques pediu investigação contra o corrupto Lupi, na época do mesmo partido

As tentativas de permanecer no cargo, no entanto, fracassaram. Lupi não conseguiu apoio integral nem de seu partido. O deputado federal Reguffe (PDT-DF) defendeu seu afastamento do cargo e pediu, ao lado do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e do senador Pedro Taques (PDT-MT), que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigasse as acusações de irregularidades na pasta. Teixeira foi além: cobrou a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar os fatos.


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