Inflação perde fôlego no mês de abril
Depois de fechar o primeiro trimestre do ano com a maior variação do Centro-Oeste, pressão sobre segmento reduz 0,09% e m² em MT passa a R$ 1.049,93
Conforme dados calculados e divulgados pelo IBGE, o custo médio do m² no Estado ficou em R$ 1.049,93 em abril
A inflação sobre a construção civil, em Mato Grosso, encerrou o mês de abril com queda de 0,09%, a segunda maior do Centro-Oeste, atrás apenas da registrada no Distrito Federal, -0,10%. O recuo vem após o segmento fechar o primeiro trimestre do ano com a maior variação acumulada do ano na região (0,51%). Conforme dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculados e divulgados ontem pelo IBGE, o custo médio do metro quadrado (m²) no Estado ficou em R$ 1.049,93 em abril.
No ranking do Centro-Oeste, o maior valor se mantém no Distrito Federal, R$ 1.071,98, seguido por Mato Grosso, R$ 1.049,93, Goiás, R$ 1.024,05 e Mato Grosso do Sul, R$ 1.021,14. Já no ranking nacional, o maior valor do metro quadrado em abril foi observado no Rio de Janeiro, R$ 1.148,48 e o mais barato em Sergipe, R$ 910,36. Mato Grosso exibe o 9º valor médio mais barato de abril, conforme o IBGE.
Em relação à inflação acumulada no primeiro quadrimestre deste ano, de janeiro a abril, o peso sobre a construção civil passou para o estado de Goiás, 0,68%, seguida por Mato Grosso, 0,42%.
NACIONAL - O custo do metro quadrado no país apresentou variação de 0,15% em abril, ficando 0,31 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior (0,46%). Os últimos 12 meses ficaram em 5,07%, resultado abaixo dos 5,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2016 o índice foi 0,46%.
O metro quadrado que em março fechou em R$ 1.037,96, em abril subiu para R$ 1.039,54, sendo R$ 534,41 relativos aos materiais e R$ 505,13 à mão de obra.
A parcela dos materiais teve variação de 0,04%, bem próximo da taxa registrada no mês anterior (0,06%). Já a parcela da mão de obra, apresentou variação de 0,28%, caindo 0,62 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,90%).
De janeiro a abril os acumulados são 0,61% (materiais) e 1,83% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 1,45% (materiais) e 9,21% (mão de obra).
A região Nordeste, com 0,47%, ficou com a maior variação regional em abril. Nas demais regiões os resultados foram: 0,01% (Norte), 0,02% (Sudeste), 0,05% (Sul) e 0,02% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, subiram para: R$ 1.052,37 (Norte), R$ 964,77 (Nordeste), R$ 1.086,17 (Sudeste), R$ 1.074,48 (Sul) e R$ 1.042,27 (Centro-Oeste).
Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, a Paraíba, com 2,63%, foi o estado com a mais elevada variação mensal.
Diário de Cuiabá
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