Sem licitação, Caixa pagou mais de R$3 milhões a Petista que comemorou a morte de Charlie Kilk
Zombaria com dinheiro público
Segunda-feira, 15 de setembro de 2025
A Caixa Econômica Federal contratou, em janeiro, o escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, por R$ 3,27 milhões, sem licitação. Bueno ficou responsável de atualizar dois livros de sua autoria sobre a trajetória do banco, em comemoração aos 165 anos da instituição, que serão completados em 12 de janeiro de 2026.
As obras Caixa: Uma História Brasileira (2002) e Caixa: 150 Anos de uma História Brasileira (2010) terão nova edição. O projeto prevê uma edição comemorativa e uma websérie documental baseada no conteúdo dos livros, segundo publicação no Diário Oficial da União de 23 de janeiro.
Em entrevistas anteriores, Bueno declarou torcer pela morte de políticos de direita, incluindo Ronald Reagan, Emílio Médici e Margaret Thatcher.
“Eu desejo a morte, boto o olho, torço quando eles morrem e vibro quando eles morrem. Quando morreu o [Ronald] Reagan eu festejei, quando morreu o [Emílio] Médici eu festejei, quando morreu a Margareth Thatcher eu festejei mesmo, assumo e digo”.
Em entrevista com Rafinha Bastos sobre o que sentiu quando Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo, em 2018, Bueno respondeu: “Faltou a viradinha [da faca]”.
O escritor também confessou em outro programa com Rafinha ter tentado atropelar idosas com bandeiras do Brasil: “Sabe um carro que se jogou em cima de vocês? Era meu! Pena que não atropelei, porque minha mulher não deixou.”
PT
Apesar das declarações polêmicas, Bueno ocupa cargo de conselheiro no Conselho Editorial do Senado, presidido pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Registros oficiais mostram pelo menos duas viagens custeadas com dinheiro público em nome do órgão.
Em um Canal no Youtube, Eduardo Bueno já fez várias homenagens a Lula, contando também histórias da família do presidente.
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