Gilmar Mendes disse que não houve tentativa de golpe a TV de Portugal (Veja Vídeo)
Depois das declarações dadas durante entrevista a uma TV portuguesa, Gilmar passou a defender as teses do acusador, Alexandre de Moraes.
17 de setembro de 2025
Em janeiro de 2023, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que não era possível dizer que houve tentativa de golpe durante o 8 de janeiro de 2023.
Depois desta declaração, Mendes voltou ao Brasil e foi mudando de opinião a cada movimentação do seu amigo, parceiro de Corte, Alexandre de Moraes, principal interessado na condenação dos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes por suposta tentativa de golpe.
Quebra-quebra em Brasilia não podem ser classificados como “tentativa de golpe”.
“Certamente não houve de forma muito clara, não se pode dizer [que houve] uma tentativa de golpe, não houve quem quisesse assumir o Poder. Ocuparam o Supremo Tribunal Federal, ocuparam o Palácio do Planalto e ocuparam parte do Legislativo. Em seguida, as forças policiais atuaram e esses Palácios foram esvaziados, mas de qualquer forma causaram um imenso tumulto como nós estamos a ver e estamos a discutir inclusive no exterior, aqui em Portugal”, afirmou o ministro.
Por meio de uma busca pelos termos “Gilmar Mendes”, “Portugal” e “tentativa de golpe”, localizamos a entrevista original, concedida à Rádio e Televisão de Portugal (RTP) em 18 de janeiro de 2023.
Tomando as dores do amigo Alexandre de Moraes
Depois desta declaração, reconhecendo que não houve tentativa de golpe, em abril daquele ano, Mendes mudou de ideia, e TOMOU AS DORES de Alexandre de Moraes, que tinha o claro intuito de chegar a Bolsonaro, a quem o Ministro destila "ódio" até em suas falas. Então Gilmar votou a favor de tornar réus os 100 primeiros denunciados do 8 de janeiro por golpe de Estado. Já em setembro, contrário ao real entendimento, mas, favorecendo o amigo Moraes, Gilmar votou integralmente a favor da condenação do primeiro réu por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes.

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