”Balsa ecológica que prefeito prometeu coletar lixo no rio Cuiabá está parada há dois anos”, denuncia vereador Dilemário
Ao defender a instituição da taxa de lixo, Emanuel disse que era necessária para a balsa não parar, mas, o povo está pagando e a balsa está parada.
Terça-feira, 21 de maio de 2024
O vereador Dilemário Alencar (UB) usou a tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira (21) para denunciar que a balsa ecológica lançada em 2019 prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) virou um balsa fantasma, visto que está sem funcionar há mais de dois anos.
A balsa está parada em uma marina localizada no bairro do Porto. Ao lançar a balsa, o prefeito prometeu coletar mensalmente 10 toneladas de lixo das margens do rio Cuiabá.
“Fui fiscalizar o sumiço da balsa ecológica e percebi que ela virou uma balsa fantasma! Um total desrespeito com a população cuiabana que paga taxa de lixo! Estou encaminhando uma denúncia ao Ministério Público para apurar essa situação absurda!”, disse o vereador Dilemário Alencar.
O funcionamento da balsa ecológica é previsto no contrato de prestação de serviço assinado entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa Locar Gestão de Resíduos. O equipamento possui 7,20 metros de comprimento, 3 metros de largura e laterais com 1.10 metro de altura, com tela de uma polegada, piso construído com chapa de aço e forrado com borrachão. É dotada de um potente motor e de vários equipamentos para os serviços de coleta fluvial
“A estrutura da balsa e os equipamentos contidos nela para a coleta fluvial estão em processo de sucateamento, pois a balsa está exposta em baixo de sol e chuva. Um verdadeiro descaso com patrimônio público”, pontuou o vereador oposicionista.
Dilemário disse ainda, que recebeu informações de ribeirinhos que a balsa está parada porque não tem documentos necessários que permitem sua navegação. E essa situação fez a Marinha proibir a navegação no rio Cuiabá.
“Estou apurando essa informação, porque se tem procedência é um absurdo! Como pode o prefeito ter autorizado a navegação da balsa sem ela está legalizada? Portando, estou encaminhando requerimento de informações para que o prefeito explique a paralisação da balsa, pois esse descaso está trazendo sérios prejuízos ambientais ao rio Cuiabá.”, informou Dilemário.
“Pontuo também, que o prefeito ao defender a instituição da taxa de lixo, disse que era necessária para que a balsa não parasse de funcionar. Entretanto, o povo está pagando a taxa de lixo e a balsa não está funcionando”, apontou Dilemário.
Pelo contrato assinado com a Locar, a balsa teria que percorrer todos os dias cerca de cinco quilômetros, em um trecho que vai da Ponte Nova até a comunidade de São Gonçalo Beira Rio, para realizar a limpeza do rio Cuiabá.
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