4 deputados de MT foram beneficiados por abuso de poder econômico que cassou mandato de Neri


 Quarta-feira, 24 de agosto de 2022 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou nesta terça-feira (23) por unanimidade, o mandato do deputado federal Neri Geller (PP) por abuso de poder econômico na eleição de 2018.

Geller respondia por abuso de poder econômico, referente às eleições de 2018, quando foi eleito ao Congresso. Com a decisão, Neri está inelegível por oito anos e assume em seu lugar a servidora pública e ex-superitendente do Procon-MT, Gisela Simona(União Brasil) que, nestas eleições, volta a disputar vaga na Câmara Federal.

Na decisão do ministro Campbell, ele entendeu a ocorrência do abuso de poder econômico, em movimentações financeiras na campanha de Neri, em 2018, apontando a prática de abuso de poder econômico por meio de doações realizadas de forma abusiva como pessoa física e por meio do CNPJ da sua campanha. Gastos que triangulados e analisados em conjunto, vê-se a extrapolação do teto de gastos.

A decisão do Tribunal Eleitoral atendeu a recurso do Ministério Público que acusava Neri Geller de abuso do poder econômico nas eleições de 2018 por meio de um esquema de 'triangulação monetária' com seu filho, Marcelo Geller.

A doação de R$ 1,3 milhão teria extrapolado o valor permitido para doação, que é 10% de seus rendimentos brutos.  O montante ajudou a eleger os deputados  Wilson Santos (PSD), Elizeu Nascimento (PL). Faissal Calil (Cidadania) e Nininho (PSD).



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