Pastores adoradores do presidente querem 100 mil na 'Marcha para Bolsonaro'
Em plena campanha pela reeleição, mesmo que essa seja ilegal, fora do período estabelecido pela Lei que só permite campanha eleitoral após as convenções que iniciam no dia 5 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já tem nova agenda para cumprir em Mato Grosso.
No dia 18 deste mês (um sábado), ele deve parrticipar de uma programação em Cuiabá que antes era chamada de "Marcha para Jesus", mas que, a devoção dos organizadores ao presidente, tornou o evento mais conhecido como "Marcha para Bolsonaro"..
O evento é uma promoção do Conselho de Ministros Evangélicos de Mato Grosso (Comec), que diga-se de passagem, não conta com todas denominações evangélicas, e sim, com as mais politiqueiras, que mesmo cientes da ilegalidade constitucional, festejam o evento.
Há um mês, os pastores que estão à frente do ato projetaram a presença de 60 mil pessoas, desfilando na Avenida do CPA.
Nesta semana, empolgados, eles subiram a aposta: acreditam que a presença de Bolsonaro levará 100 mil pessoas ao evento.
O Palácio do Planalto deve confirmar, dias antes da marcha, a presença da 1ª dama, Michelle Bolsonaro.
No dia 19 de abril, Bolsonaro esteve na Capital, quando participou de uma carreata e, em seguida, de um megaculto da Assembleia de Deus, no Grande Templo, oferecido ao que chamam de mito, "a nova santidade do grupo de evangélicos".
Antigamente, esses eventos tinham caráter puramente religioso. Hoje, são considerados palanques eleitoreiros, e não são realizados sem a presença de políticos"
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Em janeiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro foi a um templo hindu, em visita oficial à Índia.
O hinduísmo é um sistema diversificado de pensamento, com crenças que abrangem o monoteísmo, politeísmo, panenteísmo, panteísmo, monismo e ateísmo (doutrina ou atitude de espírito que nega categoricamente a existência de Deus)
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