Mais um ex-aliado chama Eduardo Bolsonaro de "Rola Miúda e Maconheiro", após provocação.


 Sábado, 7 de maio de 2022  

Um dos coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro no Nordeste em 2018, o deputado Julian Lemos (União Brasil-PB) atacou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) após ser provocado pelo filho do presidente nas redes sociais. Eduardo publicou, nessa sexta-feira, um vídeo que mostra o seu pai deixando uma pizzaria em João Pessoa, em meio a um numeroso grupo de eleitores. “Parece que o presidente sentiu falta do @JulianLemosopb1, o “Bolsonaro da segurança” de 2018”, publicou o “filho 03”.

A resposta veio logo: o paraibano chamou Eduardo de covarde, desonesto, maconheiro e mentiroso, entre outras coisas, e fez ataques de cunho sexual. “Me processa, rola miúda, vamos ver no que dá, por rede social qualquer rato é macho.” Segundo Julian, na campanha, Bolsonaro se referia ao filho como “vagabundo”. O Congresso em Foco não conseguiu contato com Eduardo. O paraibano, que se elegeu na onda bolsonarista em 2018, rompeu com Bolsonaro ainda no primeiro ano de governo em meio às disputas internas no PSL e à troca de acusações com o vereador carioca Carlos Bolsonaro, o “filho 02” do presidente.

Veja  as mensagens:


Esta não é a primeira vez que os dois se atacam pelas redes. Em março, Julian Lemos escreveu no Twitter que era vítima da “Gestapo de Eduardo Bolsonaro”. O parlamentar disse que o alvo “deles” é eliminar “moralmente, politicamente e até a vida dos que não se submetem a toda esta farsa”. E completou: “Se algo me acontecer, já sabem. Eu sei como jogam, eu sei como fazem. E eles sabem que sei, são capazes de tudo”

O deputado paraibano utilizou as redes sociais para compartilhar trecho de uma matéria do O Globo de dezembro de 2020, que informava que a PGR iria apurar pagamentos em espécie de Eduardo Bolsonaro para a compra de imóveis no Rio de Janeiro. No ano passado, Julian fez diversas denúncias na imprensa contra o filho do presidente. Na ocasião, o congressista afirmou que Eduardo usou recursos do fundo partidário para dar de entrada na compra de um apartamento. O deputado, no entanto, não apresentou provas.








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