José Medeiros e filho de Bolsonaro votam contra o piso nacional da enfermagem

Apenas 12 deputados votaram contra os profissionais da saúde. O líder do governo, Ricardo Barros, também votou contra.


 Quarta-feira, 4 de maio de 2022 

Os profissionais da enfermagem são cerca de 70% da força de trabalho da saúde, sendo sua ampla maioria, cerca de 90% desses profissionais são mulheres

Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (24), na forma de um substitutivo, o projeto que institui o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico e do auxiliar de enfermagem

Nesta quarta-feira (4), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que mantém fixo em R$ 4.750 o piso nacional salarial de enfermeiros

O texto, que segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro, foi aprovado por ampla maioria (449 a 12).

A proposta, que teve autoria do Senador Fabiano Contarato (PT-ES), também define pisos salariais para técnicos de enfermagem (R$ 3.325), auxiliares de enfermagem (R$ 2.375) e parteiras (R$ 2.375).

Os valores para essas categorias são calculados de acordo com o piso para enfermeiros: 70%, 50% e 50% dos R$ 4.750 previstos no projeto, respectivamente.

Vale lembrar que o projeto já havia recebido a aprovação pelo Senado em novembro de 2021. A relatora na Câmara, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), conservou a proposta conforme aprovada pelos senadores.

Na votação que aconteceu na tarde desta quarta-feira, o plenário da Câmara estava lotado de enfermeiros, que pressionavam pela aprovação da proposta.

De acordo com o texto, os pisos terão atualizações anualmente com base na inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Entre os 12 deputados que votaram contra os profissionais, estão o filho do presidente da república, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o líder do governo (PP-PR), Ricardo Barros e o deputado bolsonarista de MT, José Medeiros (PL)..


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