Operação da PF aperta o cerco contra '"outro Cabeça Branca" e cumpre mandados em Cuiabá

 A operação mira em outro Cabeça Branca, e não o conhecido político que também tem envolvimento com a PF e detém esse codinome. 


 Quinta-feira, 03 de fevereiro de 2022 

A Polícia Federal do Paraná, deflagrou na manhã desta quinta-feira (2) as operações Sucessão e Fluxo Capital, com objetivo de desarticular uma organização criminosa atuante na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Dos 58 mandados que estão sendo cumpridos no Brasil, dois alvos estão em Cuiabá.

Trata-se de uma operação direta contra a organização criminosa construída e mantida pelo um dos líderes do tráfico da América do Sul, Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, preso em 2017 em Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá). 

Durante a investigação, foi identificada uma movimentação de R$ 4 bilhões pelas empresas controladas direta ou indiretamente pelos investigados. Durante o processo, foram apreendidos R$ 12 milhões em espécie.

O controle do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio instalados no Paraguai. Por isso, 7 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no País. Do total de mandados, 39 são de busca e apreensão e 19 de prisão temporária em 6 estados brasileiros.

Justiça decretou ainda o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas e suspensão de atividades das empresas envolvidas, bem como a suspensão das atividades dos contadores investigados.


Operação Sucessão

A operação é desdobramento da Operação Spectrum, deflagrada em 2017, que resultou na apreensão de 10 milhões de dólares e na prisão de Cabeça Branca na cidade de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá). Na ação, foram cumpridos 24 mandados em Londrina, São Paulo e Mato Grosso.

Dessa vez, na Sucessão, o alvo foram os familiares do Cabeça Branca. A investigação da PF aponta que eles estavam auxiliando a lavagem do dinheiro que vinha do tráfico de droga.


Operação Fluxo Capital

O objetivo é desmantelar a organização responsável por lavar o dinheiro, por meio de movimentações milionárias, utilizando ‘laranjas’, empresas de fachadas e contadores

Esse grupo não se limitava ao dinheiro só da quadrilha do Cabeça Branca, mas também, mantinha contato com outras organizações criminosas envolvidas em outros delitos além do tráfico.



DigoresteNews/GD

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