Imagens podem ajudar na identificação dos pistoleiros que executaram advogado em Cuiabá
No trecho em que o delegado foi morto não havia câmeras de segurança; Polícia analisou mais de 800 horas de imagens
Foram divulgadas nesta segunda-feira (6), imagens de dois homens acusados de execução do Advogado Antônio Padilha de Carvalho, de 60 anos. Equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime de homicídio, registrado no dia 4 de dezembro de 2019.
Mesmo após dois anos da execução do advogado a equipe da DHPP da Capital continua o trabalho para chegar aos autores e à motivação para o crime.
O advogado foi morto no cruzamento da Rua Benedito de Camargo com a Avenida Dante Martins de Oliveira (antiga Avenida dos Trabalhadores), na altura do Jardim Leblon.
Antônio dirigia seu veículo e tinha como passageira a esposa, que foi atingida por estilhaços da munição. Quando o advogado chegou ao cruzamento das duas vias e parou em um semáforo, uma motocicleta com dois ocupantes emparelhou com o carro do advogado e um dos suspeitos disparou cinco vezes, atingindo o advogado na cabeça, pescoço e tórax.
Segundo a Polícia Civil, na investigação do crime, a equipe coordenada pelo delegado Marcel Gomes Oliveira analisou mais de 800 horas de imagens e foi possível identificar a movimentação dos suspeitos, que já estavam rondando a vítima, desde o bairro Altos do Coxipó, em Cuiabá, onde o advogado morava.
Após análise de mais de centenas de horas de imagens foi possível verificar que esses suspeitos que estavam rondando o bairro da vítima são os mesmos que o perseguiram pela Avenida Arquimedes Pereira Lima, até o cruzamento da Avenida dos Trabalhadores”, explica o delegado Marcel Oliveira.
Segundo a polícia, além das imagens, depoimentos colhidos pela DHPP comprovam que os dois ocupantes da motocicleta são as mesmas pessoas que seguiram o carro da vítima e depois a executaram.
“Com a divulgação das imagens dos dois suspeitos, a Polícia Civil espera chegar a alguma informação que leve à dupla que cometeu a execução. E toda informação que for repassada ao disque-denúncia (número 197) tem sigilo absoluto. Continuamos investigando essa execução”, assegura Marcel.
O Digoreste News aguarda autorização de vídeos por parte da Polícia Civíl para exibir ainda nesta matéria.
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