ABRAÃO LINCOLN E A BÍBLIA

Se Lincoln fosse vivo hoje, se surpreenderia com o pouco uso da bíblia pelos pais e pelos homens públicos em seus discursos


Sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Há muito tempo alguém afirmou sabiamente que quando Deus deseja usar um homem para uma tarefa especial neste mundo, Ele prepara uma mãe. Evidentemente foi este o caso de Abraão Lincoln. Sua mãe, Nancy Hanks Lincoln, foi uma dessas mulheres. Ela amava a Bíblia e ensinou o filho a honrar e reverenciar o grande livro.

Realmente a Bíblia foi o único livro que Lincoln viu em sua infância. Suas histórias fascinavam-no, e os relatos dos grandes caracteres do Velho e Novo Testamentos deixaram marcas indeléveis em sua memória.
Não é difícil localizar a influência das Escrituras na vida de Lincoln. O dr. Edgar De Witt Jones fez a seguinte afirmação: “Nenhum homem da vida pública norte-americana citou as Escrituras em seus discursos ou demonstrou tão grande familiaridade com os textos bíblicos, quanto Abraão Lincoln”. Aqueles que tiveram oportunidade de fazer um estudo especial dos escritos de Lincoln, descobriram que seus discursos mais importantes foram enriquecidos com inúmeras citações bíblicas.
Falando a um comitê representando uma organização de Baltimore que o presenteara com uma Bíblia, em 7 de setembro de 1864, Lincoln declarou: “Considerando este grande Livro, tenho que dizer: É o maior dom de Deus ao homem”.
Dirigindo-se à Sociedade Bíblica Americana, em Springfield, ele disse: “Parece-me que nada a não ser a infinita sabedoria poderia de algum modo ter imaginado e dado ao homem este excelente e perfeito código moral. Ele acompanha os homens em todas as condições de vida e mostra-lhes todas as suas obrigações para com o Criador, para consigo mesmos e com o próximo”.
Lincoln era um homem frequentemente solitário. Sob a superfície de seu humor natural fluía uma corrente de melancolia. Sentia-se frequentemente solitário, e, sabendo que a Bíblia continha um consolo para o contrito, volvia-se repetidamente para ela em busca de conforto, encontrando aquilo que os amigos não podiam dar.
Lincoln foi também um homem incompreendido. Seus motivos eram frequentemente contestados. Mas ele permanecia firme em suas convicções, sabendo que os ensinos da Bíblia o sustentavam em seus propósitos de trazer refrigério para um povo angustiado, unidade para uma nação, e bênçãos para o mundo.
Se Lincoln fosse vivo em nossos dias, ele se surpreenderia com a multiplicação de Bíblias e com o pouco uso que delas fazem os pais em seus lares, bem como os homens públicos em seus discursos e escritos. A grande necessidade é de que mais Bíblias sejam abertas através do mundo, e que haja uma compreensão lúcida do papel deste livro na vida da juventude de hoje

Abraham Lincoln foi um político norte-americano que serviu como o 16.° presidente dos Estados Unidos, posto que ocupou de 4 de março de 1861 até seu assassinato em 15 de abril de 1865, ocorrido pela causa da liberdade e da abolição da escravatura.






(Foto/Ilustração: Divulgação).
*Texo do Jornalista Júlio César Prado com complemento de Itamar Will

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