MACHÃO - Ex-PM Bolsonarista que ameaçou matar Moraes é reformado por incapacidade física definitiva

Covarde postou ataques no Twitter e apagou, porém, foi salvo por frequentadores da rede social


 Segunda-feira, 06 de setembro de 2021 

O ex-policial militar Cássio Rodrigues Costa Souza, de Minas Gerais, ameaçou no Twitter o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Terça-feira vamos te matar e matar toda a sua família, seu vagabundo”, escreveu o ex-militar, segundo o Metrópoles. Logo depois ele deletou a postagem e a conta foi suspensa pela plataforma.

Apesar de ter sido excluída, a publicação circulou pela internet. Após a repercussão, a conta de Cássio foi suspensa do Twitter por violar as regras da plataforma. Além de ameaçar o magistrado de morte, o ex-policial chamou Moraes de “careca filho da p*” e “advogadinho de merda do PCC”.

Na sexta-feira, Moraes prestou queixa contra homens que o insultaram no Clube Pinheiros, em São Paulo, na madrugada de sexta-feira. A denúncia foi feita por seguranças do ministro, que não estava no clube no momento.

O ministro também determinou a prisão do blogueiro Wellington Macedo de Souza, que estava convocando manifestantes, e do caminhoneiro Marcos Antônio Pereira, o Zé Trovão, que permanece foragido.

A reportagem apurou que o nome de Cássio Rodrigues Costa Souza aparece no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais expedido no dia 24 de julho de 2018. O militar figura na lista de policiais reformados por incapacidade física definitiva. Ele era lotado no 31º Batalhão de Polícia Militar do estado.

“O Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG) resolve reformar, na Corporação, o Cabo QPPM Cássio Rodrigues Costa Souza […], por ter sido considerado incapaz definitiva e plenamente para todos os serviços de natureza policial militar e atividades inerentes ao cargo ou função, por apresentar moléstia não profissional, não decorrente de acidente de serviço, não alienante e não invalidante no estágio em que se encontra, podendo exercer atividades na vida civil”, consta no documento.



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