Bolsonarista da Aprosoja teve contas reprovadas com 72% de irregularidades em contratos

 Até o Iphone e combustível de uso pessoal de Galvan foram comprados com cartão corporativo


 Domingo, 05 de setembro de 2021 

Investigado pela Polícia Federal (PF) como um dos supostos financiadores das manifestações de 7 de setembro que tem como objetivo exigir a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a defesa do governo Bolsonaro, Antônio Galvan teria utilizado o cartão corporativo da Aprosoja Mato Grosso em benefício próprio durante a sua gestão à frente da entidade.

Documentos obtidos pelo Gazeta Digital  mostra que o Conselho Fiscal da Aprosoja Mato Grosso não aprovou as contas do último ano da gestão de Galvan em 2020 por várias irregularidades, como a de que 72% dos contratos firmados pela entidade tinha algum tipo de irregularidades.

Em uma das irregularidades, foi identificado na fatura do cartão corporativo da entidade, que Antônio Galvan comprou um Iphone 11 Pró Max Space Gray 512 GB por R$ 9.177 mil em seu próprio CPF. Ou seja, utilizou recursos da entidade para obter um bem em seu nome.

A compra ocorreu em novembro de 2019, e feriu o regimento interno que disciplina as normas internas do uso do cartão corporativo pelo presidente da entidade. Após a descoberta, Antônio Galvan devolveu o valor do aparelho celular para a entidade para evitar possíveis sanções.

Mesmo com o parecer jurídico do Conselho, Antônio Galvan conseguiu aprovar as contas através de uma assembleia Geral da entidade, que teve a participação de cerca de 120 associados, dos mais de 7 mil existentes. Ou seja, mesmo com as irregularidades apontadas pelo Conselho Fiscal, as contas foram aprovadas por menos de 2% dos seus associados.



Digoreste News, com Gazeta Digital

Nenhum comentário