Centrão já da sinais do impeachment do presidente "Pequi Ruído"
"O que pode haver é outro presidente da República!"
Quinta-feira, 18 de março de 2021
"Não haverá um próximo ministro da Saúde. O que pode haver é um outro presidente da República", disse por aí um membro do Centrão. Todos estão com medo da hecatombe Jair Bolsonaro.
O pequí roído não cumpre promessas, é mais que sabido. É coisa de Pondé dizer "estou careca de saber". Para ser mais recente e pegar ainda o fim da vela, Bolsonaro não cumpriu, por exemplo, o acordado com o centrão por Ludhmila Hajjar.
Como lembra Malu Gaspar na coluna de hoje, Hajjar foi apoiada por Lira que demitiu Pezadello antes do diário oficial -, por outros do Centrão e até por ministros do STF. Rejeitá-la é quase um afronte ao bloco.
"Foi nesse ambiente que se desenrolou a negociação para a saída de Pazuello da Saúde. Governadores, prefeitos e parlamentares do Centrão compreenderam logo que o fim do auxílio emergencial de R$ 600, a volta de Lula ao jogo eleitoral e o agravamento da crise da Covid-19 compunham um combo fatal para a popularidade de Bolsonaro", lembra Malu em sua coluna.
As recentes pesquisas estão causando medo. Pequi roído enfrenta uma crescente rejeição que fez o "Planalto cancelar uma cerimônia em que se aglomerariam centenas de pessoas, e levou o demissionário Pazuello a dar uma entrevista defendendo o isolamento social e mudança de hábito."
Centrão quer popularidade e dinheiro. O povo está começando a fazer peso na rejeição de Bolsonaro. E termina Malu:
"Se algum desses elementos desequilibrar demais o jogo, a fenda por onde hoje passam os cochichos sobre impeachment pode se transformar num abismo. Aí, não haverá Queiroga que resolva."
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