Após dizer que auxílio 'quebraria' o País, Bolsonaro recua e diz que auxílio emergencial "é para ontem"
Recuos do presidente acontecem por justa causa, quando a reprovação da população brasileira sobre a sua gestão segue em trajetória crescente
Pressionado pelo Congresso, o presidente Jair Bolsonaro mudou hoje de discurso e afirmou, em entrevista, que a discussão sobre a volta do auxílio emergencial é 'para ontem'. Ainda, disse que a vacinação contra a covid-19 aumenta 'exponencialmente' a chance de retomada da economia. Há poucas semanas, o presidente falou que o auxílio 'quebraria' o País e minimizou a importância da imunização.
De acordo com pesquisa da XP/Ipespe, a reprovação da população brasileira sobre a gestão de Bolsonaro segue em trajetória crescente. O índice dos que consideram a administração ruim ou péssima subiu de 40% em janeiro para 42% em fevereiro.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) afirmou que empresas podem demitir por justa causa os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina. O entendimento do STF, definido no final do ano passado, é de que os Estados e municípios podem impor medidas restritivas a quem negar o imunizante.
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