Corpo de jovem que desapareceu após festa no MT é achado em matagal

Ao lado do corpo de Letícia, foi encontrado a chave de uma motocicleta. O veículo já foi apreendido numa residência


 Domingo, 03 de janeiro de 2021 

O corpo da jovem Letícia Santos (18 anos), que estava desaparecida desde a noite de Revéillon, foi localizado neste sábado (02) em um matagal no município de São José do Rio Claro (315 km de Cuiabá). Letícia, que foi morta a golpes de faca, foi localizada por populares que passavam pela região, avistaram o cadáver no matagal e acionaram a Polícia Militar. O principal suspeito pelo assassinato foi detido e levado para interrogatório na delegacia da Polícia Civil.

De acordo com informações policiais, o corpo da jovem foi localizado nas proximidades do local onde ocorreu uma festa "clandestina" na madrugada do primeiro dia do ano. Ela teria participado da festa, realizada nas proximidades do “Morro da Luz”, uma região de acesso ao município de Nova Maringá. O local é afastado do município de São José do Rio Claro onde Letícia estava passeando, pois era moradora de Tangará da Serra (239 km de Cuiabá).

Uma chave de uma motocicleta foi encontrada perto do cadáver de Letícia que foi dada como desaparecida desde a noite de 31  de dezembro. A garota disse a familiares que iria participar de uma festa "clandestina". Até um helicótero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foi utilizado nas buscas após a informação do sumiço da jovem ganhar o noticiário em todo o Estado.

A última imagem da vítima foi registrada  por volta das 4 da manhã da sexta-feira (1º de janeiro), quando ela estava em uma moto em companhia de um homem. Ele agora é o principal suspeito pelo assassinato. 

Uma equipe da Polícia Civil fez buscas em uma residência na manhã deste domingo (3) e encontrou a motocicleta que supostamente foi utilizada pelo suspeito para levar a jovem até o matagal onde foi morta. O veículo também foi levado para a delegacia.

Além dos exames de necropsia no corpo da vítima, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também deverá fazer exames detalhados para saber se a jovem foi abusada sexualmente antes de ser assassinada. A investigação é conduzida pela Polícia Civil. 




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